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Manhuaçu sediou o Encontro Regional – Toda escola pode fazer a diferença, promovido pela Superintendência de Ensino. As reuniões fazem parte da estratégia de difundir as informações e conclusões do III Congresso Estadual de Alfabetização, que reuniu cerca de 2.400 educadores em Belo Horizonte, no mês passado. Na avaliação da qualidade do ensino, três escolas da região figuram entre as dez melhores do estado.
Durante o encontro, técnicos da superintendência e da Secretaria de Educação apresentam as palestras Foco no Desempenho do Aluno e Entendendo os Resultados das Avaliações para os professores alfabetizadores. Os temas compõem o processo de planejamento das escolas focado no desempenho dos alunos. A apropriação desse diagnóstico pelas escolas é fundamental para a elaboração de um plano de ações pedagógicas que garanta o aprendizado e o bom desempenho dos alunos.
RESULTADOS
O grande destaque do encontro foi a divulgação dos dados do Simave de 2006. O resultado do sistema de avaliação mostrou a regional de Manhuaçu acima da média estadual (que já é superior a do Brasil). Além disso, as escolas estaduais de Matipó – Waldomiro Mendes e José Mendes Magalhães; e de Manhuaçu – Cordovil Pinto Coelho; aparecem entre as dez melhores no ranking estadual.
Na média regional, os índices também foram superiores. Na quarta série, os números colocam a área de Manhuaçu com 78 escolas com 191,7 em português (a média do estado é 190) e 197,7 em matemática (em Minas, é de 196,5). Na oitava série, em português a média foi de 241,1 enquanto no estado foi de 242,7. Na matemática: 248,1 na superintendência e 246,3 no estado. No 3º ano do ensino médio, a média regional é equivalente a do estado de 267,6 em português e de 281,1 em matemática contra 274,6 da média estadual.
Com esses números detalhados de cada escola, o trabalho pode ser mais efetivo. “Estamos divulgando nesse encontro com os diretores e pedagogos e os secretários municipais e pedagogos da rede municipal das cidades da nossa jurisdição para que assim ajamos diretamente nos problemas”, explica o diretor da Superintendência João Pessoa Cunha.
No encerramento houve apresentação e discussão sobre a elaboração do Guia para Organização do Plano de Intervenção Pedagógica, uma construção que cada escola vai fazer a partir dos próprios resultados.
Todas as ações da Secretaria de Educação, voltadas para os alunos na fase de alfabetização, visam garantir que, em Minas, toda criança esteja lendo e escrevendo até os oito anos de idade, além da elevação dos índices de aprendizagem e a redução das diferenças regionais.
DIA DO PLANO DE AÇÃO
O encontro preparou as escolas para as atividades do dia 4 de julho, quando todas as escolas estaduais suspenderão as aulas para a análise e reflexão dos resultados das avaliações externas. A partir desse resultado, cada instituição de ensino definirá o seu plano de intervenção pedagógica. Três dias depois, no dia 7 de julho, o plano será apresentado para a comunidade e pais de alunos. A partir de agosto, o plano começará a vigorar nas escolas com o apoio da superintendência de ensino, que deve acompanhar e monitorar as escolas.
CONSPIRAÇÃO
Na abertura dos trabalhos o presidente da Aciam André Farrath falou em nome do presidente da ACMinas Charles Lotfi. Ele abordou a adesão da entidade em Manhuaçu à chamada Conspiração Mineira pela Educação. O projeto prevê a melhoria do ensino básico em Minas Gerais e a Aciam, além de apoiar, está empenhada em realizá-lo com sucesso.
“O segmento empresarial do estado está envolvido em uma série de ações que tem por objetivo a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos mineiros e da qualidade do ensino. A nossa associação é uma das primeiras a aderir ao movimento”, afirmou Farrath.
Carlos Henrique Cruz - 02/07/07 - 11:21