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SAAE age para evitar mais falta dágua em Manhumirim

29/09/2014 - Atualizado em 29/09/2014 13h04

MANHUMIRIM (MG) - Manhumirim está sofrendo a falta d´água, como as demais cidades da região afetadas pela estiagem prolongada. A direção do SAAE e a Prefeitura Municipal anunciaram que estão sendo colocados em prática dois projetos de ampliação do sistema de captação para manter o abastecimento da cidade.

De acordo com o diretor interino do SAAE, Sérvulo Barbosa (Tá Barbosa), a administração buscou apoio técnico do Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico (CISAB), do qual Manhumirim faz parte. “Fizemos dois projetos emergenciais. O primeiro é urgente e, se tudo correr dentro do que foi planejado, teremos condições de colocar mais 40% de água/por segundo na Estação de Tratamento José Luiz Cantamissa, perto do Cruzeiro. Fizemos a ligação de uma segunda rede, atravessando a MG-111, com apoio do DER-MG e da Polícia Rodoviária, para colocar uma nova bomba e ligar essa nova adutora”.

Tá Barbosa conta que a Administração não está apenas esperando chover. “Lógico que precisamos da chuva. É uma benção para esse tempo de estiagem, mas estamos fazendo obras para garantir que os moradores tenham água”.

O segundo projeto, que demora uns 20 a 30 dias, depende de equipamentos que estão sendo comprados. “Com essa segunda etapa, segundo os técnicos do Cisab, vamos resolver o problema por um bom tempo”, afirma.

CONSCIÊNCIA

Ao mesmo tempo o diretor do SAAE explica que decidiram que o caminhão pipa só vai atender segundo determinados critérios e ajudar a levar água para a ETA. “Temos treze bairros e algumas vilas e é inviável com um veículo apenas atender a demanda. Estabelecemos alguns critérios, como escolas, creches, hospital, posto de saúde e a cadeia. Decidimos colocar água no caminhão e levar até a Estação de Tratamento de Água, de lá a água irá para as casas”, detalha.

O diretor explicou ainda que os funcionários que conhecem o sistema estão fazendo manobras com controle de tempo entre as redes tentando distribuir água por toda a cidade.

Ele lamenta que apesar dos esforços do SAAE, alguns moradores não ajudam. “O que infelizmente ainda vemos são pessoas lavando calçadas e carros com mangueiras num grande desperdício. Tem alguns locais mais baixos que os moradores estão gastando e não deixam que a água chegue às casas das ruas mais altas. É uma questão de consciência desses moradores em não desperdiçar”, finalizou.

Assessoria de Imprensa

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