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Na manhã desta quinta-feira, 1º, o juiz Alexandre Ferreira, da 2ª Vara Cível da Comarca de Caratinga, concedeu liminar na Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa movida pelo Ministério Público Estadual (MPE) contra os envolvidos no escândalo batizado de “Mensalão Caratinga”, determinando o afastamento do prefeito de Caratinga, João Bosco Pessine (PT), da secretária de Fazenda, Angelita Lellis, e dos vereadores Irmão Emerson, Ronilson Marcílio, Ricardo Gusmão e Altair Soares, o Tairinha.
Além deles, são réus na ação proposta pelo Ministério Público o ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Edson Soares de Oliveira e o ex-chefe de gabinete Edwy Gonçalves de Oliveira Júnior. Todos são acusados de participar de um esquema de pagamento de propina, montado para conceder maioria na Câmara Municipal ao prefeito João Bosco e aprovar projetos de seu interesse.
Bloqueio dos bens
Ao proferir a sentença, o juiz Alexandre Ferreira, além de do afastamento, determinou o bloqueio de bens de João Bosco, Angelita, Edson Soares e Edwy Gonçalves de Oliveira Júnior, no valor de R$ 313.974,00, de Tairinha em R$ 98.524,00, de Irmão Emerson em R$ 146.608,00 , de Ricardo Gusmão em R$ 111.500,00 e de Ronilson Marcílio Alves no valor de RS 62 mil.
Neste sentido, as medidas para garantir o bloqueio dos bens dos requeridos, o juiz determinou, entre outras ações, a expedição de ofícios aos Cartórios de Registro de Imóveis das Comarcas de Caratinga, Vitória (ES), Vila Velha(ES) e Guarapari(ES), assim como o bloqueio das contas bancárias dos réus.
O Juiz determinou, ainda, a convocação do vice-prefeito Aluísio Palhares (PMDB), para assumir o cargo de prefeito de Caratinga. Também convocou os suplentes dos vereadores afastados, a assumirem suas cadeiras na Câmara Municipal.
Com informações do Jornal A Semana