ABRE CAMPO (MG) - O presidente da Amagis, desembargador Maurício Soares, esteve, na tarde desta sexta-feira, 14, na Comarca de Abre Campo, para promover um ato de desagravo ao juiz Maurício Simões Coelho Júnior, da 2ª Vara Cível, Criminal e de Execuções Penais da Comarca, que estava sendo vítima de manifestações hostis e impróprias, feitas em rede social por um advogado.
O desembargador Maurício Soares leu uma nota de apoio ao magistrado, repudiando as agressões e afirmando que a Amagis está ao lado do colega, prestando todo apoio e solidariedade para as medidas que o juiz Maurício Simões quiser tomar.
“Agressões dessa natureza depõem contra o próprio autor, por ignorar as mínimas regras da convivência civilizada e os princípios do Estado Democrático de Direito, que todos, sem exceção, devem respeitar, principalmente, aqueles que têm por missão profissional defender e legitimar”, diz a nota.
Além dos juízes da cidade de Abre Campo, o ato foi acompanhado por magistrados das comarcas de Rio Casca, Alvinópolis e Miraí, representantes da OAB-MG, Defensoria Pública, Ministério Público e servidores da comarca.
A juíza Ludmila Lins Grilo, da Comarca de Miraí, leu também uma nota escrita pela juíza Beatriz Auxiliadora Machado, da Comarca de Unaí, defendendo o colega e repudiando as ofensas feitas ao juiz Maurício Simões.
A advogada Santusa Oliveira, representante a OAB-MG da região, também leu uma nota destacando que magistrado e advogado são duas peças de extrema importância na defesa dos direitos da sociedade, onde se espera de suas partes uma atuação correta, visando as garantias dos cidadãos.
A promotora de justiça Gislaine Schuman disse que é uma honra trabalhar com o juiz Maurício Simões, um profissional imparcial e que não foram justas as acusações feitas a ele. O defensor público Gustavo Teles lembrou que todos nós vivemos em um embate, com posições divergentes, mas que devem ser somente colocadas na esfera jurídica e não na pessoal.
Falando em nome dos servidores da comarca, a servidora Simone Salgado se disse solidária ao magistrado e que as acusações são descabidas e desnecessárias.
Assessoria de Imprensa da AMAGIS