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Comissões da Câmara verificam tremores e barulho em escola

29/10/2016 - Atualizado em 31/10/2016 10h28

MANHUAÇU (MG) - As Comissões de Educação e Obras da Câmara de Manhuaçu formadas pelos Vereadores Anízio Gonçalves, Gilson César e Aponísia dos Reis, acompanhadas do Engenheiro Civil da Prefeitura, Francisco Nunes, visitaram a Escola Municipal Professora Iolanda Alves (CEI Central), na manhã desta quinta-feira, 27/10, a fim de tomar providências quanto aos relatos de tremores e barulho de máquinas da obra vizinha, atrapalhando o desempenho das aulas e amedrontando os professores, alunos e pais de alunos sobre as condições da estrutura da edificação.

A Diretora da Escola Geralda Aparecida Moreira, juntamente com os professores das turmas matutinas, mostrou as condições das salas, as rachaduras, e revelou a preocupação que todos estão passando. "Apresentei ofício aos órgãos competentes como Defesa Civil e Corpo de Bombeiros e o Engenheiro da Prefeitura, Francisco, emitiu o laudo, confirmando que a escola pode funcionar. Em relação ao barulho, atrapalha muito mesmo, mas os responsáveis pela obra disseram que o barulho irá acabar em breve. Os professores e pais ficam preocupados com razão quando as máquinas estão em atividade devido aos tremores. Eu não posso garantir nada, mas como o engenheiro é uma pessoa idônea e de confiança, nós continuamos o trabalho", explicou.

A professora Rosania Cordeiro de Castro, também relatou as dificuldades. "As rachaduras são as mesmas que já existiam antes da escola. Sobre o tremor, a gente sente a vibração e o som atrapalha muito. Nós estamos tranquilos e vigilantes. Uma das reivindicações dos pais é a presença de um técnico vistoriando constantemente o prédio", contou.

Rosania também alegou que a solução seria a mudança de endereço da escola. "Nós achamos que a melhor opção é irmos para outro local", salientou

O Presidente da Comissão de Educação,Vereador Anízio Gonçalves, detalhou o trabalho dos parlamentares. "O barulho realmente é muito perturbador, prejudicando os alunos e os professores. Quanto as vibrações, a gente deixa a cargo do engenheiro e aguardamos laudos de outros profissionais. Devido a todos estes problemas, a melhor alternativa é a mudança de endereço", relatou.

Preocupados e com medo, os pais de alunos se reuniram e apresentaram pedidos e orientações ao Ministério Público. De acordo com as professoras, a evasão dos alunos é grande devido ao receio dos pais.

A escola, que tem 530 alunos e 54 funcionários, ficou paralisada por alguns dias, mas voltou as atividades após a emissão do laudo técnico do Engenheiro Civil da Prefeitura, Francisco Nunes, que apesar de não se pronunciar, atestou que a escola pode funcionar normalmente. "Concluímos que de modo geral, as patologias verificadas na edificação, até o momento não comprometem a sua utilização. Aconselhamos que continue o monitoramento das trincas nas diagonais encontradas nos fundos do imóvel, nos níveis 4 e 5, se haverá ou não progresso das mesmas", constou a conclusão do laudo.

Assessoria de Comunicação

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