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Manhuaçu Terra de Imigrantes tem reunião com a participação de estrangeiros

05/07/2017 - Atualizado em 06/07/2017 13h36

MANHUAÇU (MG) - Mais um encontro para definir os últimos preparativos para a realização do Projeto Manhuaçu Terra de Imigrantes foi realizado na noite da última segunda-feira, 03/07, no Centro Cultural e contou com a participação de representantes de escolas participantes, OAB/Manhuaçu, Secretaria Municipal de Cultura, líderes religiosos, Superintendência de Ensino de Manhuaçu e tendo convidados estrangeiros que vivem em Manhuaçu e região.

A Secretária de Cultura da Prefeitura de Manhuaçu, Gena Clara explicou que no encontro ficou acordado que o projeto acontecerá juntamente com Feira Gastronômica, sendo uma Feira Gastronômica Cultural. “Esta edição será uma feira cultural, onde teremos a participação das escolas de Manhuaçu contando um pouco da história dos imigrantes que colonizaram a nossa região”, disse a Secretária.

Para o Presidente da OAB/Manhuaçu, o advogado Alex Barbosa, o projeto é muito importante e visa valorizar as pessoas que construíram a nossa região. “Isso é resgatar a história, conhecer as famílias que fizeram de nossa região, uma região rica de cultura, de tradição e gente trabalhadora e superam as dificuldades com muita garra”, ressalta Alex Barbosa.

O Projeto idealizado pela ADESC – Agência Desenvolvimento Econômico Social do Caparaó conta com o apoio da Secretarias de Cultura e de Educação e SRE/Manhuaçu, 54ª Subseção da OAB, Prefeitura de Manhuaçu, Igrejas e prefeituras da região. A coordenação pedagógica da Adesc é de Joana Darc.

As escolas estaduais João Xavier da Costa, Salime Nacif, Renato Gusman, Antônio Welerson, São Vicente, Maria de Lucca Pinto Coelho, Monsenhor Gonzalez e Pearl White Slaib Fadlala (Escola Apae) e a escola Sesi estarão apresentando as comunidades de imigrantes que colonizaram a nossa região.

“O Projeto nasceu pequeno e graças ao apoio de escolas e instituições cresceu e hoje já é uma realidade. Temos só que agradecer a todos que fizeram desde projeto uma realidade e principalmente às famílias que se prontificaram a ajudar as escolas na elaboração das comidas, vestuário e danças tradicionais de cada país”, completa André Farrath, Presidente da ADESC.

Ao final André Farrath enalteceu a presença dos estrangeiros que vieram para o Brasil e escolheram a nossa região para continuar a vida. “Quanto perguntamos qual o motivo que os levou a escolher o Brasil com segunda nação, todos respondem que em primeiro lugar a hospitalidade dos brasileiros e em segundo as condições que o país oferece de manter a vida, um país grande e rico, mesmo apesar da crise política e financeira que acomete o Brasil, aqui temos a paz e a paz é base para começar uma nova vida”, finaliza.

Estiveram presentes os estrangeiros: JadMunzer, Sírio, de Damasco, é pianista, já morou em Frankfurt e hoje mora em Manhuaçu; o músico Jorge é peruano e toca flauta na praça, já morou no Equador, Alemanha e Itália; Leonel é Suiço de Genebra; o Professor Billy, veio do norte de Portugal, fronteira com a Espanha; a italiana de Maratea, Rosanna Anuzzo e os Haitianos de Porto Príncipe, Elias; Daniel e Fritzer.

A Feira Gastronômica Cultural acontece no próximo dia 14 de julho no espaço da Praça Cordovil Pinto Coelho e pela primeira vez no espaço da rua frente à prefeitura.

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