Um mês da tragédia em Santa Margarida

SANTA MARGARIDA (MG) - Alunos, comerciantes e autoridades participam de passeata em homenagem a policial e vigilante assassinados em Santa Margarida. O ato foi nesta quinta-feira, quando completou o primeiro mês da tragédia.

O dia 10 de julho de 2017 jamais será esquecido, principalmente, pelos margaridenses. A trágica manhã daquela segunda-feira foi marcada por muita violência, tristeza e dor. As mortes do Policial Militar Cabo Marcos Marques da Silva, de 36 anos, e do vigilante Leonardo José Mendes ganharam repercussão nacional e internacional e comoção generalizada.

 Nesta quinta-feira (10/08) os momentos de terror e pânico diante do assalto às agencias do Banco do Brasil e Sicoob foram relembrados pelos moradores de Santa Margarida.

Organizada pelo Conselho Comunitário de Segurança Pública (CONSEP), alunos das Escolas Estadual Dalila Cerqueira Pessoa, Padre Bento de Souza Lima, Violeta Mageste Pereira, União; Creche Vó Duca; comerciantes; autoridades políticas e eclesiásticas e bancários se uniram em uma passeata.

Todos juntos clamaram por paz, Justiça, pelo fim da impunidade e, mais uma vez, prestaram homenagens às vítimas.

Já em Ponte Nova, foi inaugurada a Estação de Treinamento da 21ª Companhia de PM Independente que leva o nome de Cabo Marcos.

Após o crime, as Polícias Militar e Civil realizaram ininterruptos trabalhos até efetuarem as prisões dos envolvidos. Quatro pessoas foram detidas e a quadrilha ficou denominada como “Novo Cangaço”. Wesley Rosa Firmino, de 23 anos; Josimar Pereira Rodrigues, de 30; Sirlande da Silva Ferreira, de 27 e Daniel Rodrigues de Aguiar, o “Playboy”, de 34 anos, são os acusados do crime bárbaro. Posteriormente foram presos um homem apontado como mentor do grupo e outro como olheiro dos crimes.

As investigações prosseguem sob a coordenação do delegado de Matipó, Felipe Ornelas, que confirmou que quadrilha está envolvida em outros assaltos a bancos na região.

Com TV Super Canal - Fotos Luís Carlos Moreno