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Segurança

Homem é preso após tentar aplicar golpe do depósito para levar carro

20/08/2017 - Atualizado em 22/08/2017 06h55

REALEZA / MANHUAÇU (MG) - Um morador de Realeza, de 31 anos, foi mais esperto que o golpista. Na quarta-feira, 16/08, a Polícia Militar prendeu o rapaz que falsificou um comprovante de depósito bancário e tentou levar o carro do vendedor por 30 mil reais.

O rapaz anunciou a venda de seu carro Vectra na rede social Facebook, pelo valor de 30 mil reais, há alguns dias. Após isso, um homem ligou se apresentando como Jeferson e demonstrou interesse pelo carro.

Na primeira vez, o “interessado” pediu para fazer um teste de direção. Dias depois, voltou e pediu para levar o carro num mecânico.

Já na quarta-feira, Jeferson relatou que viria adquirir o carro e fazer o pagamento. Na hora que chegou a Realeza, apresentou um comprovante bancário no nome do vendedor, no valor de 30 mil reais, feito por Jeferson Vieira de Souza.

O que ele não contava é que o vendedor iria verificar o depósito.  O rapaz verificou o saldo na hora e notou que nenhum valor havia sido depositado.

Além disso, o vendedor do carro fez contato com o banco Itaú e descobriu que a conta não existe. Desconfiado, não entregou o carro.

“Jeferson” alegou então que iria a Matipó, pois daria tempo de que o depósito fosse creditado e voltaria mais tarde.

Após essa história, o rapaz acionou a Polícia Militar. “Jeferson” foi encontrado numa agência de passagem de ônibus em Realeza.

Os policiais abordaram e descobriram que o nome verdadeiro é Gerson. Além disso, ele admitiu que falsificou o comprovante de depósito.

Ele foi preso e encaminhado para a delegacia de Polícia Civil com o comprovante falsificado.

DEFESA

A defesa de Gerson, através dos advogados Abraão Lopes e Perseu Lugon, ressaltou que o mesmo "só estava intermediando um possível comprador, da cidade de Caratinga. Sem desconfiar da inautenticidade do comprovante de depósito bancário, Gerson apenas repassou as informações que recebera do potencial comprador. Como qualquer interessado, procurou conhecer o veículo e verificar suas condições. Ao ouvir do proprietário que o valor não tinha caído na conta, naturalmente, informou que ia verificar o que tinha acontecido e que voltaria mais tarde".

Ainda de acordo com os advogados, Gerson está em liberdade e provará, durante a instrução processual, sua inocência. 

Carlos Henrique Cruz / Portal Caparaó - carlos@portalcaparao.com.br

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