POCRANE (MG) - Ministério Público divulgou nesta terça-feira (3) uma nota em que justifica o motivo que determinou o pedido de prisão preventiva contra o prefeito da Pocrane (MG), Álvaro de Oliveira Pinto Júnior (PSB), detido nessa segunda-feira (2), em uma operação em conjunto com a Polícia Civil.
Segundo o MP, o prefeito contratou por meio de uma licitação fraudulenta uma empresa para prestar os serviços de transporte escolar e de locação de veículos, caminhões e máquinas, com a intenção de desviar dinheiro público, lesando o erário municipal. O pedido de prisão foi decretado pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
Ainda de acordo com o ministério público, a prisão preventiva do político é necessária, uma vez que investigações demostraram que o prefeito estaria intimidando testemunhas. Além do prefeito, a esposa dele e um empresário são investigados na ação. Entre os crimes apurados estão: desvio de dinheiro público, fraude em licitação e lavagem de dinheiro.
Na casa do prefeito, durante a operação para cumprimento do mandado, a Polícia Civil encontrou ainda uma arma de fogo, munições e dinheiro em espécie, de procedência não esclarecida, além de um veículo.
A Secretaria de Administração Prisional que confirmou que o político segue preso, porém, por motivo de segurança não informou o presídio onde ele se encontra.
O secretário de administração e finanças de Pocrane, Arley Pena, disse por telefone que a prefeitura não teve acesso ao processo e por esse motivo o Executivo não se manifestaria.
G1 Vales de Minas