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Produtores de Espera Feliz e Araponga vencem Concurso de Qualidade dos Cafés

05/12/2017 - Atualizado em 06/12/2017 08h52

BELO HORIZONTE (MG) - Produtores rurais de Espera Feliz e Araponga se destacaram na premiação da 14ª edição do Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais, durante solenidade nesta segunda-feira, 04/12, em Belo Horizonte.

Na categoria natural, os ganhadores dos melhores cafés das Matas de Minas foram: Onofre Alves de Lacerda - Espera Feliz – Vencedor; Leônio Carlos Filho – Araponga – 2º Lugar; e Edmar Lopes – Araponga - 3º lugar.

Na categoria cereja descascado, os três primeiros colocados foram: Sebastiana de Oliveira Faria- Espera Feliz – Vencedora; Sandra Leles da Silva – Araponga – 2º Lugar; e Paulo Henrique Miranda – Araponga – 3º lugar.

Durante a cerimônia, foi entregue a medalha Mulher Empreendedora no Café a Sebastiana de Oliveira Faria, de Espera Feliz.

Este é o maior concurso do país e, neste ano, recebeu 2.060 inscrições, o maior número da história do certame.  Ao longo do processo, os jurados provaram mais de 24,6 mil xícaras da bebida e selecionaram 33 finalistas, divididos em duas categorias: Café Natural e Café Cereja Descascado, Despolpado ou Desmucilado.

Em discurso, o secretário de estado de Agricultura, Pedro Leitão afirmou que, apesar da crise financeira no Estado e no país, a agropecuária e a cafeicultura estão ajudando no desenvolvimento do Estado.

Hoje é um dia de festa, de celebração. A cafeicultura dá uma resposta ao Estado e ao Brasil. Através da política pública, Minas está avançando no café, dando mais oportunidades e renda para o trabalhador”, disse, reforçando ainda a tradição e “qualidade imponente” do café mineiro.

O presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), Glênio Martins, destacou que, mais do que a entrega dessa premiação, a empresa tem se preocupado em investir na produção do café mineiro. “Temos o certificado do café mineiro, investimos na qualidade. Por isso, acredito que a Emater é o maior patrimônio público do agricultor familiar. A cafeicultura mineira segue forte, disputando mercados internacionais”, garantiu.

O CEO da Atlantica Coffee, Rogério Schiavo, destacou a honra em poder participar anualmente dessa premiação. “Para nós é um orgulho muito grande poder apoiar desse evento, que premia a parte mais importante desse processo de produção do café, que são os produtores, os cafeicultores. O Brasil está começando a desfrutar desse novo modelo de cafés especiais, que já é uma realidade mundo afora. Somos uma empresa parceira do produtor do café”, resumiu.  A empresa é  patrocinadora oficial do evento.

Minas Gerais conta com quatro regiões produtores de café, todas representadas no concurso: Sul de Minas, Chapada de Minas, Cerrado Mineiro e Matas de Minas. Todos os cafés finalistas do concurso atingiram o mínimo de 84 pontos, de acordo com as normas da Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA). As análises físicas e sensoriais foram feitas no Centro de Excelência do Café, em Machado, no Território Sul.

PREMIAÇÃO

O lote dos cafés classificados em primeiro lugar, nas duas categorias, será vendido por mil dólares a saca de 60kg.  Cada lote conta com cinco sacas. A compra está garantida pela Atlantica Coffee. Os demais finalistas, que obtiveram nota a partir de 84 pontos, também poderão vender o café com ágio, caso seja do interesse do cafeicultor. Os valores foram definidos em edital, de acordo com cada pontuação.

Os três primeiros colocados em cada categoria das quatro regiões produtoras também receberam prêmio em dinheiro. Os cafeicultores que conquistaram a maior nota em cada região produtora ganharam uma viagem técnica guiada pela Atlantica Coffee a um tradicional país produtor de café, onde visitarão propriedades produtoras. Todos os finalistas do concurso recebem um certificado.

Carlos Henrique Cruz - Fotos Marcelo Sant´Ana - Imprensa MG

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