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CNBB lança Campanha da Fraternidade 2018

13/02/2018 - Atualizado em 14/02/2018 12h05

REDAÇÃO - A fim de construir a fraternidade, promovendo a cultura da paz, da reconciliação e da justiça, a CNBB abre oficialmente na quarta-feira de cinzas, dia 14, a Campanha da Fraternidade (CF) 2018 com o tema “Fraternidade e Superação da Violência” e o lema “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8). O lançamento acontecerá na sede provisória da entidade em Brasília (DF) e será transmitido ao vivo, a partir das 10h, pelas emissoras de televisão de inspiração católica.

Nesta CF 2018, a Igreja no Brasil apresenta às comunidades uma realidade que pede atenção, mudança e conversão. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apesar de possuir menos de 3% da população do planeta, o Brasil corresponde por quase 13% dos assassinatos. Os dados apontam também que em 2014, o país chegou ao topo do ranking, com o número absoluto de homicídios. Foram no total 59.627 mortes.  “O esquecimento do mandamento do amor e da ética gestam e despertam violência. Os descaminhos, no entanto, podem ser superados com a volta às origens, com a reconciliação e a misericórdia. Somos chamados à superação da violência, pois somos filhos e filhas de Deus”, afirma o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner.

Todos os anos, a CNBB apresenta a Campanha da Fraternidade como caminho de conversão quaresmal. É uma atividade ampla de evangelização que pretende ajudar os cristãos e pessoas de boa vontade a vivenciarem a fraternidade em compromissos concretos, provocando, ao mesmo tempo, a renovação da vida da Igreja e a transformação da sociedade, a partir de temas específicos. Em 2018, a Conferência convida todos a percorrer o caminho de superação da violência constante e crescente em todos os níveis.

“A superação da violência, condição para uma sociedade e cultura da paz, exige comprometimento e ações envolvendo a sociedade civil organizada, a Igreja e os poderes constituídos para a formulação de políticas públicas emancipatórias que assegurem a vida e o direito das pessoas em uma sociedade e cultura de Paz”, finaliza o secretário-executivo da CF, padre Luís Fernando.

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