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Governo realiza etapa do Fórum Regional do Caparaó em Manhuaçu

29/06/2018 - Atualizado em 29/06/2018 21h48

MANHUAÇU (MG) - Ações nas áreas de saúde, educação e segurança pública estão levando mais qualidade de vida para a população do Território Caparaó. A ampliação do atendimento à saúde, por exemplo, está entre as principais medidas do Governo do Estado.

A liberação de recursos para ampliar o atendimento do Hospital César Leite, em Manhuaçu, beneficiou 24 municípios do entorno, onde vivem cerca de 400 mil pessoas. A região também recebeu 33 ambulâncias e 84 veículos para uso da rede de saúde.

Na avaliação da diretora administrativa do hospital, Ana Lígia de Assis, o recurso é de “grande importância na ampliação da cobertura de saúde na região”, afirma.

Na educação, atendendo às demandas das etapas dos Fóruns Regionais de Governo, 62 obras foram concluídas em 42 escolas do território, contemplando 27 municípios. Também foram entregues na região  71 ônibus para transporte escolar de estudantes das redes estadual e municipal de ensino. Para a alimentação escolar, foram R$ 8,08 milhões e, para manutenção do transporte escolar, outros R$ 50 milhões.

Na área de infraestrutura, foram realizadas 2.426 ligações elétricas rurais, além de investimentos da ordem R$ 44,2 milhões, na melhoria e expansão da rede de distribuição de eletricidade. Destaque, ainda, para a retomada e conclusão, em abril de 2016, das obras de melhoria do aeroporto de Manhuaçu.

Durante a reunião do Colegiado Executivo, nessa terça-feira (26/6), em Manhuaçu, o subsecretário da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), Marco Túlio Melo, expôs a situação de toda a malha viária do território. Ele também explicou sobre a execução do novo contrato de manutenção das rodovias estaduais, e do acompanhamento das demais prioridades de infraestrutura indicadas nos Fóruns Regionais do Caparaó.

A apresentação das entregas e o balanço das demandas dos Fóruns Regionais foram coordenados pela superintendente de Diálogo Social, Neila Batista, e pelo secretário executivo do Território Caparaó, Gilson de Oliveira.

Fortalecimento local

Dentro do plano de expansão do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), o Pelotão de Manhuaçu foi elevado a 2ª Companhia. A estrutura é subordinada ao 11º Batalhão de Bombeiros Militar, com sede em Ipatinga.

A elevação tem como objetivo a capilarização do Corpo de Bombeiros pelo estado, ampliando, ao mesmo tempo, a capacidade de atendimento à população de Manhuaçu e região.

A representatividade do município nos setores da agricultura, comércio e indústria está entre as motivações para o reforço local.

O Pelotão de Manhuaçu compreendia como área de atendimento os municípios de Abre Campo, Alto Caparaó, Alto Jequitibá, Caiana, Caparaó, Caputira, Chalé, Divino, Durandé, Espera Feliz, Lajinha, Luisburgo, Manhuaçu, Manhumirim, Martins Soares, Matipó, Mutum, Orizânia, Pedra Bonita, Reduto, Santa Margarida, Santana do Manhuaçu, São João do Manhuaçu, São José do Mantimento, Sericita e Simonésia. Esta abrangência foi ampliada como Companhia.

Contexto fiscal

Na oportunidade, também foi apresentado pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), o relatório fiscal do Estado, que reúne dados dos últimos 16 anos.

A apresentação do Relatório Fiscal do Estado foi feita à comunidade local pelos secretários adjuntos de Planejamento e Gestão, César Lima, e de Apoio às Políticas Estratégicas, Otávio Maia.

Em sua exposição, Lima esclareceu que o Governo de Minas Gerais tem buscado alternativas para superar as dificuldades, equacionando as receitas com os gastos. “Existe um esforço muito grande para manter os serviços públicos em funcionamento, bem como o pagamento dos salários dos servidores em dia”, argumentou.

O relatório da Seplag aponta três grandes entraves para o equilíbrio das contas públicas: o crescente aumento das despesas com pessoal (que em 10 anos cresceu 252%, contra um aumento de receitas de 137%); o déficit previdenciário do Regime Próprio dos Servidores Públicos de MG (que saltou de R$ 208 milhões em 2002 para R$ 16,4 bilhões em 2017); e a dívida consolidada líquida do Estado, que atingiu R$ 102,8 bilhões em 2017, impossibilitando a realização de empréstimos pela administração estadual.

Medidas

Dentre as medidas pleiteadas pelo Estado para reforçar o caixa, está o encontro de contas para ressarcimento de perdas fiscais da Lei Kandir, a securitização da dívida, a venda de parte das ações da Codemge e a criação de Fundos Imobiliários. O programa Regularize, que incentiva o pagamento de débitos tributários, também é outra ação para gerar receita.

Agência Minas

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