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Ponte dos Arcos é revitalizada e será tombada patrimônio histórico

11/10/2018 - Atualizado em 13/10/2018 12h12

MANHUAÇU (MG) - Um dos principais cartões postais da cidade, a conhecida ponte dos arcos foi revitalizada com pintura, intenso trabalho de limpeza e reforma pela Prefeitura de Manhuaçu, nos últimos dias. Inaugurada há noventa anos, a ponte chama a atenção por sua arquitetura diferenciada e não conter vigas de sustentação.

Além das melhorias realizadas pela Secretaria de Obras, também houve a revitalização da sinalização terrestre e colocação de placas no local, por parte da Secretaria de Planejamento. O SAMAL também procede com a limpeza das margens do rio e sob a ponte, com a retirada de lixo e entulho.

Os trabalhos e serviços da Prefeitura estão presentes em todo o município, atendendo e proporcionando bem-estar social aos moradores dos bairros e distritos.

 

Um pouco da história

 

Com nome oficial de ponte Dr. Cordovil Pinto Coelho, a obra está sendo reconhecida como Patrimônio Histórico e Cultural de Manhuaçu, a partir de esforços conjuntos entre o COMPAC (Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Artístico e Cultural) e a Secretaria M. de Cultura e Turismo. Outras edificações antigas da cidade também estão passando por este processo de reconhecimento.

De acordo com os registros históricos, a ponte teve sua construção iniciada ainda na gestão de Dr. Cordovil Pinto Coelho (o que motivou a homenagem anos mais tarde), entre os anos 1923-1926. No entanto, a inauguração oficial ocorreu somente em 29/01/1928, quando o município era governado pelo também saudoso Dr. Alcino Salazar.

Em razão da pouca disponibilidade de cimento na época, houve a necessidade de importação do material da Inglaterra. A partir de então, a Ponte dos Arcos ou Ponte Cimento foi uma das primeiras pontes em arcos no Brasil em física invertida, ou seja, não existem pilares, sendo sustentada pelos arcos. A tecnologia alemã e inglesa era considerada muito avançada para a época.

Os responsáveis pelo projeto e execução da ponte foram o engenheiro Rudolph Hanslim e o técnico Emilio Conde, especialistas em cimento armado.

De acordo com o livro Coisas do Rio Grande, de autoria do Professor Núbio Argentino Batista, décadas mais tarde, no começo dos anos 1970, o então Prefeito Dr. Jorge Said Chequer (in memoriam) solicitou vistoria das condições de segurança da ponte, considerando o intenso fluxo de veículos que Manhuaçu já experimentava. Na ocasião, em reconhecimento aos esforços de Dr. Cordovil, a Câmara de Vereadores aprovou a Lei que instituiu a denominação oficial de Ponte Dr. Cordovil Pinto Coelho àquela estrutura.

Secretaria de Comunicação Social

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