Portal Caparaó - Casal suspeito de golpes estaria atuando em Manhuaçu
Segurança

Casal suspeito de golpes estaria atuando em Manhuaçu

07/11/2018 - Atualizado em 07/11/2018 20h13

MANHUAÇU (MG) - Um casal acusado de aplicar golpes em cidades de São Paulo e de Minas Gerais foi denunciado, na semana passada, que estaria agindo em Manhuaçu e região.

Através de redes sociais e mensagens de whatsapp, vítimas acionaram a Polícia Militar para averiguar novos golpes que seriam praticados pelo casal. A ocorrência foi na quinta-feira, 01/11.

A ocorrência em Manhuaçu foi atendida pela Polícia Militar. A mulher, identificada como Vanessa, 28 anos, foi localizada em São João do Manhuaçu, e o companheiro dela Anderson, 35 anos, estava num hotel da cidade, onde o casal estava hospedado com a filha.

A mulher foi encontrada em São João do Manhuaçu visitando escolas para a venda de aparelhos massageadores. O representante dos produtos alegou que também foi vítima dela.

O homem de 45 anos alegou que também é vítima. Ele relatou que, há cerca de dois meses, contratou Vanessa para trabalhar como representante comercial e, no mês de setembro, ela acabou por convencê-lo a repassar a quantia de R$5.680,00 em dinheiro, referente à aquisição de uma carta de crédito de consorcio contemplada, porém, essa carta de crédito até então não lhe foi entregue, tampouco o dinheiro devolvido.

Com a intenção de demonstrar a má fé de Vanessa, mesmo durante o trabalho de vendas dos aparelhos, o homem entregou um certificado de garantia emitido para uma cliente com a assinatura de Vanessa, datada de 26/10/2018, constando o nome como Wanessa e totalmente diferente do sobrenome e da grafia da carteira de identidade.

Durante a confecção da ocorrência, os policiais foram procurados por uma mulher de 28 anos, de Manhuaçu. Ela relatou que em razão de relações comerciais com Vanessa, esta a enganou e lhe deu um prejuízo no valor aproximado de R$1.200,00.

Vanessa declarou que apenas é funcionária e nunca recebeu a quantia de dinheiro alegada pelo empregador da venda de massageadores. Ela disse que apenas recebeu os valores referentes ao seu trabalho como representante comercial.

A PM verificou a existência de processo em desfavor de Vanessa por crime de estelionato em São Paulo.

O casal foi encaminhado até a delegacia de Polícia Civil para maiores esclarecimentos, haja vista que a PM não constatou flagrante de algum ilícito penal.

PÁGINA NA INTERNET

Supostas vítimas dos golpes criaram uma página na rede social Facebook para divulgar os golpes e alertar outras pessoas. Segundo a página, “Vanessa iniciou sua carreira como estelionatária bem cedo, hoje com 28 anos ela acumula 200 ocorrências que vão desde estelionato simples, como furto de folha de cheque, até falsificação de documentos públicos”, afirmam os administradores da página.

O tipo de golpe mais comum seria a venda de sonhos. “Ela se aproxima das pessoas, se torna amiga, e descobre o sonho da pessoa. A partir daí, elabora o golpe. Se o sonho da vítima é a compra da casa própria, carro ou moto, ela oferece consórcio com menor tempo de contemplação. Se é montar um negocio, diz que tem como ajudar a realizar esse sonho, pois um tio, primo, irmão e afins possuem acesso ao tipo de negócio que a pessoa deseja montar”. 

Ainda de acordo com a página, ela iniciou sua trajetória na região da capital paulista e cidades próximas. O companheiro é apontando como o grande facilitador dos golpes.

Em Bragança Paulista, estima-se que o casal levou cerca de R$ 500.000,00 em golpes. Já em São Paulo cerca de R$ 600.000,00.  Ainda segundo a página, em Belo Horizonte, deixaram três vítimas e o valor do golpe se aproxima a R$ 100.000,00. Em Manhuaçu, seriam quatro supostas vítimas dos golpes do casal.

O grupo ainda alerta que após serem descobertos, eles se mudam. Primeiro chegam em uma determinada cidade, alugam um imóvel totalmente mobiliado e então passam a frequentar bons restaurantes, salões de beleza e lojas. Estudam as vitimas e dão inicio aos golpes. Quando são descobertos, vão embora com a roupa do corpo.

 Um dos motivos da página é denunciar que, apesar de tantos registros, os suspeitos continuam soltos.

Redação do Portal Caparaó

O Portal Caparaó não se responsabiliza por qualquer comentário expresso no site ou através de qualquer outro meio, produzido através de redes sociais ou mensagens. O Portal Caparaó se reserva o direito de eliminar os comentários que considere inadequados ou ofensivos, provenientes de fontes distintas. As opiniões são de responsabilidade de seus autores.