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Política

Operação da Polícia Federal prende políticos, empresários e advogados em MG

09/11/2018 - Atualizado em 10/11/2018 13h09

BELO HORIZONTE (MG) - O vice-governador de Minas Gerais, Antonio Andrade (MDB), os ex-executivos daJBS Joesley Batista e Ricardo Saud, além de outras nove pessoas, foram presos nesta sexta-feira (9) em uma operação que investiga suposto esquema de corrupção no Ministério da Agricultura durante o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).

Os 19 mandados de prisão temporária e 63 de busca e apreensão são cumpridos no Distrito Federal e em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba e Mato Grosso.

VEJA A LISTA 

Antonio Andrade, vice-governador de Minas e ministro da Agricultura de março de 2013 a março de 2014

Joesley Batista, sócio daJ&F, dona daJBS

Ricardo Saud, ex-executivo da J&F

Demilton de Castro, ex-executivo da J&F

João Magalhães, deputado estadual pelo MDB de MG

Neri Geller, deputado federal eleito pelo PP de MT e ministro da Agricultura de março de 2014 a dezembro de 2015

Rodrigo Figueiredo, ex-secretário de Defesa Agropecuária

Mateus de Moura Lima Gomes, advogado

Mauro Luiz de Moura Araújo, advogado

Ildeu da Cunha Pereira, advogado

Marcelo Pires Pinheiro

Fernando Manoel Pires Pinheiro

Walter Santana Arantes

Cláudio Soares Donato

José Francisco Franco da Silva Oliveira

A PF fez buscas no gabinete do vice-governador de MG (que também chefiou a Agricultura de março de 2013 a março de 2014. Ele foi preso em uma fazenda em Vazante, no Noroeste de Minas Gerais. Os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1a Região.

Batizada de Capitu, a operação é um desdobramento da Lava Jato e feita em conjunto com a Receita Federal. A operação é baseada na delação do doleiro Lúcio Funaro, apontado como operador do MDB.

Segundo as investigações, havia um esquema de arrecadação de propina dentro do Ministério da Agricultura para beneficiar políticos do MDB, que recebiam dinheiro da JBS, que pertencem aos irmãos Joesley e Wesley Batista, em troca de medidas para beneficiar as empresas do grupo.

Ainda de acordo com as investigações, empresas doavam dinheiro para políticos e partidos. Duas grandes redes varejistas de Minas Gerais atuavam no esquema, por meio de seus controladores e diretores.

Com informações do G1 Minas Gerais

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