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Segurança

Preso suspeito de assassinar universitária

16/01/2009 - Atualizado em 18/01/2009 11h43

O delegado titular da Delegacia de Mulheres da Polícia Civil de Muriaé decretou, na tarde desta quinta-feira, a prisão temporária do professor mestre e publicitário Sidney Costa. Ele é acusado de envolvimento na morte da agente de publicidade do Jornal de Muriaé, Suely Souza, em 15 de novembro.

O delegado e seus agentes efetuaram a prisão com tranqüilidade. Ele estava na faculdade, onde é coordenador de curso, e foi levado para a Delegacia de Muriaé. Em seguida, o professor foi levado para a cadeia pública de Eugenópolis (25 Km de Muriaé), uma vez que o crime foi naquele município.

O pedido da polícia contendo provas que podem apontar o envolvimento do professor no crime foi acatado pela juíza da Comarca de Eugenópolis, Dra. Lêda Carneiro. Na delegacia perguntei ao professor se gostaria de falar alguma coisa sobre o pedido de prisão, e ele fez sinal que iria primeiro conversar com as autoridades. No final da noite, o delegado falou em entrevista coletiva sobre a prisão e deixando claro que o professor é um acusado. “A prisão temporária é pedida para evitar intervenção do acusado nas investigações policiais, ou mesmo evitar que ele fuja, que não foi o caso do professor, que estava retornando a cidade para assumir seus trabalhos”. 

Suely, 31 anos, acadêmica do curso de Ciências Contábeis, foi morta no dia 15 de novembro com seis tiros e duas perfurações provocadas por um objeto cortante e em seguida seu corpo foi jogado às margens da BR-356 na divisa de Muriaé com Eugenópolis.

CRUZAMENTO

A polícia vem cruzando informações colhidas com testemunhas e pessoas que foram ouvidas nos últimos dois meses e as conclusões apontam para crime passional. Também durante as investigações foram realizados levantamentos em motéis de Muriaé para averiguar se o suspeito havia freqüentado algum dos estabelecimentos na noite anterior ao encontro do corpo de Suely. A polícia ficou surpresa ao verificar que o registro de um dos motéis havia desaparecido. Durante as investigações, um funcionário do motel foi flagrado comercializando material com pornografia infantil, sendo o homem preso em flagrante. Um dos delegados que atua no caso acredita que o referido funcionário pode colaborar com as investigações do caso Suely, mas está negando ceder informações.

Com informações do Jornal de Muriaé, Silvan Alves e Interligados - 08:36 - 16/01/09 - portalcaparao@gmail.com

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