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O participante sai do “Big Brother”, volta a sua cidade e é recebido com festa, com direito a desfile em carro aberto. Essa cena, comum a muitos brothers, dificilmente se repetirá com Alberto. Manhuaçu, cidade mineira onde o caubói nasceu, anda revoltada depois que ele se transformou no vilão da casa, liderando complôs. Se depender da vontade dos moradores, ele será recebido sem nenhuma festa.
No principal portal de notícias da cidade, não param de chegar mensagens negativas para o participante. A insatisfação inicial por Alberto quase não falar de Manhuaçu no programa se transformou em antipatia coletiva. Na principal rádio da cidade, os moradores têm posto a boca no trombone, fazendo críticas ao desempenho do mineiro no “BBB”.
— As pessoas já estavam revoltadas porque ele não fala da cidade. Agora, a situação piorou. Não adianta Alberto esperar manifestações de apoio porque não vai ter — garante um funcionário do portal.
Algumas faixas espalhadas pelas ruas com o nome de Alberto deixam uma impressão errada. Segundo moradores, elas teriam sido colocadas apenas por parentes do participante.
A nossa preocupação é que ele saia com a imagem queimada
Na casa do caubói, o clima é de preocupação. Alguns vizinhos chegaram a aconselhar Margareth, sua mãe, a ligar para a Globo pedindo que tirassem o filho do “Big Brother”.
— Alberto é trabalhador e chegou lá com um sonho. Não podem destruir uma pessoa por causa de um programa de TV. A nossa preocupação é que ele saia com a imagem queimada — desabafa Margareth.
E, se o caubói vive criticando Íris por sua pose de caipira, ele também não é tão matuto assim. Alberto vive há 15 anos em Belo Horizonte e morou dois nos EUA.
— Ele aprendeu inglês e espanhol no exterior — diz a mãe do poliglota caipira.
Originalmente publicado pelo Jornal Extra - Organizações Globo