A Praça Cordovil Pinto Coelho ficou movimentada na tarde de domingo, dia 26, para a realização do 7º Encontro Interestadual de Capoeira. O evento foi promovido pelo Grupo Corpo e Ginga e reuniu centenas de alunos, professores de capoeira e simpatizantes, que ficaram empolgados com a performance dos capoeiristas,bem como o comportamento de cada um.
Durante todo o tempo, as apresentações dos vários grupos de capoeira chamaram a atenção de quem passava pela praça central e, percebia a movimentação. Para o professor de educação física e Mestre Wederson “Zoi”, o encontro serviu para a retomada da valorização da cultura passada e, ao mesmo tempo despertar as pessoas de que a capoeira é um esporte saudável,que pode ser praticado por pessoas de todas as idades. “É importante a gente chegar e perceber que as pessoas estão querendo praticar capoeira. Ela acompanha o ser humano como a filosofia humanista”,completa o professor.
Mestre Wederson “Zoi”, graduado em educação física, pós- graduado em fisiologia, treinamentos em exercício aplicados em academias e clubes e educação física escolar, reconhece que é possível associar a capoeira com outros exercícios, o que possibilita a descoberta da afetividade com o esporte.
O organizador o evento, Carmélio Júnior comemora o bom resultado e a receptividade das pessoas presentes na praça, que aplaudiram as apresentações. Para Carmélio Júnior, essa é uma demonstração de que a maioria das pessoas está tendo um olhar diferente para a capoeira, que não deixa de ser um esporte apaixonante.
“Realizar o 7º Encontro Interestadual de Capoeira nos deixa motivados. Ao mesmo tempo, nos credencia para que possamos estar buscando meios de transformar a maneira de muitos olharem para a capoeira, como sendo esporte insignificante. Hoje, recebemos um número significativo de pessoas querendo praticar capoeira. Isso nos orgulha muito, em saber que a cultura está sendo resgatada e nosso trabalho reconhecido”, afirma Carmélio Júnior.
Ele celebra dez anos de trabalho social, vinte e três anos de capoeira e 35 anos de vida. Com isso, Carmélio Júnior tem muita ansiedade em contribuir com o crescimento da capoeira na região, despertar as pessoas à prática de capoeira como resgate da cultura regional.
Eduardo Satil - portalcaparao@gmail.com