Cem mil reais. É o prejuízo estimado pelo empresário Antônio Eugênio Garcia com o incêndio no Ferro Velho do Geninho, no bairro Bom Jardim. Ele soma os danos causados pelo fogo com as outras nove ocorrências de furto de materiais na empresa.
Prestes a entregar o espaço para a Osaka Toyota, ele ficou desolado ao ver as chamas consumirem partes de veículos e retorcerem parte da estrutura metálica da cobertura. Geninho atribui o incêndio a marginais: “Havia uma caçamba de entulho no lugar que começou o fogo e, do lado de dentro, uma prateleira com plástico, mas não havia nada que pudesse iniciar um incêndio nesse lugar. Infelizmente, aqui o fogo só poderia ter começado de forma provocada”.
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As chamas consumiram grande parte do depósito do ferro-velho, nos fundos da construção na Avenida Nações Unidas. A fumaça e o fogo se destacaram na noite de sexta (30), quando começou o fogo. Segundo o empresário, estava no sítio quando ligaram, por volta de 21:30. “Os Bombeiros, embora tenham demorado um pouco, vieram, mas o caminhão deles também deu problema aqui”, lamentou.
DESABAFO
Ele aproveitou para fazer um desabafo. Geninho diz que houve dez furtos na empresa. “Eles arrebentam paredes e grades de ferro. Tem menor envolvido, mas ele é apreendido e no outro dia está na rua de novo. Todo mundo sabe quem anda aprontando aqui, inclusive alguns que ficam usando drogas. Eles não respeitam ninguém”, afirmou. Durante o combate ao incêndio, os marginais continuaram tranquilamente consumindo drogas nas proximidades.
Geninho reclamou que mora um policial aposentado na rua e ele também já foi vítima de furto. “Nós já pedimos providências da Polícia Militar, mas infelizmente ninguém vem aqui. Nem mesmo passam aqui na rua para tomar providências quanto a esses marginais que ficam nos cantos. Nós estamos nos sentindo reféns”, reclama. Carlos Henrique Cruz - 02/12/07 - 23:15 - portalcaparao@gmail.com