Em assembléia realizada na noite desta segunda-feira, dia 14, funcionários do setor de enfermagem do Hospital Cesar Leite aprovaram por unanimidade, o reajuste oferecido à categoria.
Na última quinta-feira, eles realizaram uma assembléia em frente à instituição para chamar a atenção, enquanto representantes do sindicato tentavam negociar um aumento, condizente com a reivindicação da categoria. A diretoria do HCL ofereceu inicialmente 5%, mas o valor não satisfez a classe.
A partir daí, o Sindicato dos Trabalhadores na Área de Saúde de Manhuaçu iniciou uma nova conversação, demonstrou a insatisfação dos funcionários e a possibilidade de paralisação, caso não fosse oferecido novo reajuste. Dentro de um novo propósito entre a categoria, sindicato e diretoria do HCL houve um consenso para reavaliar a reivindicação.
Para discutir a nova proposta, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Área de Saúde, João Guilherme Filho convocou nova assembléia para apresentar a contraproposta. O reajuste de 9% agradou a categoria, que aprovou o valor oferecido pela instituição.
Segundo João Guilherme houve mobilização dos trabalhadores, depois de sentirem a situação ficar caótica e, sem terem como buscar mecanismos que viessem a somar, tomaram atitude de gritarem por melhoria salarial. “Um auxiliar de enfermagem estava ganhando pouco mais de R$ 700,00 e houve a proposta de apenas 5%, o que causou um transtorno muito grande”, lembra João Guilherme.
O sindicato que representa a categoria reconhece que o reajuste de 9% é pouco, se considerar o período trabalhado, mas considera também que não poderia ficar pressionando a diretoria do HCL a oferecer algo a mais. João Guilherme explica que há cinco anos todas as tentativas eram feitas e, infelizmente não se chegava a um acordo, que fosse satisfatório para a categoria.
O reajuste de 9% estará atingindo todos os funcionários que ganham até R$ 1.000,00. Outros que ganham acima tiveram um ganho menor, mas entendido como significante. João Guilherme Filho considera que, a conquista foi da categoria. O sindicato foi apenas o porta voz daqueles que estavam indignados com a situação.
Eduardo Satil - portalcaparao@gmail.com