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A Polícia Militar apresentou, na quinta-feira, os dois homens que confessaram o assassinato de um indivíduo desconhecido em Alto Jequitibá, no início deste mês. O motivo do crime: roubar 35 reais.
Na quarta-feira, por volta de 12:30 horas, lavradores encontraram o corpo de um homem no meio de uma lavoura de café em Alto Jequitibá. Quando a polícia chegou, encontrou um corpo em avançado estado de decomposição e com o rosto desfigurado, o que impossibilitou a identificação.
A perícia compareceu ao local e constatou que o homem foi morto com três tiros na nuca. O homem tinha cabelos grisalhos, branco estava de bermuda azul desbotada e, próximo ao corpo, uma camisa social vermelha.
O corpo foi sepultado em cova rasa no cemitério do distrito de Padre Júlio Maria, em Alto Jequitibá. O local fica a cerca de 400 metros da rodovia MG 111.
INFORMAÇÕES
Moises Batista, 19 anos, e Cleuci Soares Hott, 30 anos, foram presos depois que a Polícia Militar levantou informações na comunidade. A intenção era também identificar a vítima, mas acabaram descobrindo toda a história do latrocínio.
Primeiramente, a equipe obteve informações de que um cidadão aparentando ser a vitima fora visto no dia 2, por volta de 22 horas em companhia de dois homens em um bar no Córrego Vargem Grande. Nos dias que se seguiram, tal desconhecido sumiu.
Um informante passou notícia de que, dias antes da localização do corpo, os dois lavradores, alcoolizados, teriam deixado escapar que haviam matado um homem no córrego Vargem Grande. A partir da informação, militares localizaram Moisés e Cleuci, que confessaram o crime.
Eles disseram que, após beber com a vitima no “bar do Lili”, no Córrego Vargem Grande, atraíram-na para uma estrada vicinal próxima dali e desferiram pauladas em sua cabeça. Depois de matá-la roubaram a quantia de R$ 35,00.
Quanto aos ferimentos provocados por tiros, eles alegam que um enteado de um dos dois e um outro menor, que possuía um revólver produto de furto, foram ao local onde estava o cadáver e dispararam três tiros na cabeça da vitima para testar a arma. Esta história ainda está sendo apurada.
Carlos Henrique Cruz - 24/03/07 - 11:29