Apontado como um dos mentores da série de rebeliões que culminou com a morte de um detento e outros feridos no primeiro semestre deste ano, Xerê estava preso desde a morte do cafeicultor. Depois do último motim, ele foi transferido para Espera Feliz, ficou dois meses e depois retornou para Manhuaçu.
Segundo a polícia, na tarde do dia 23 de junho, uma sexta-feira, Xerê, Luciano Pereira – “Lucas” e um menor de 17 anos foram até uma propriedade nas proximidades da Ponte da Aldeia. Durante uma tentativa de assalto, em meio à lavoura, o cafeicultor César Leite de Abreu acabou sendo assassinado.
César e seu irmão seguiam para uma propriedade rural para efetuar o pagamento semanal dos trabalhadores encarregados de colher o café. Os dois foram surpreendidos pelo trio armado e encapuzado. De acordo com a apuração feita pela PM, o irmão de César conseguiu escapar dos bandidos levando consigo o dinheiro destinado ao pagamento dos lavradores.
César teria reconhecido um dos assaltantes, vindo a puxar seu capuz. Nesta reação, o cafeicultor foi atingido. Mesmo ferido, César conseguiu tomar a arma de um dos bandidos e disparar, atingindo um deles – Luciano Pereira (Lucas). Os outros dois assaltantes reagiram e mataram o agricultor.
Luciano foi preso enquanto recebia atendimento num hospital em Vitória (ES). Xerê foi localizado em uma casa na MG-111, trecho Manhuaçu – Simonésia. O adolescente estava perto de São Pedro do Avaí.
Foi apurado que Emerson trabalhou como lavrador para a família de César e conhecia bem as rotinas do lugar. Carlos Henrique Cruz - 15:07 - 05/12/07 - portalcaparao@gmail.com