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Comissão de vereadores vai a escola de Santo Amaro

16/09/2013 - Atualizado em 16/09/2013 09h37

SANTO AMARO DE MINAS / MANHUAÇU (MG) - Os vereadores da Comissão de Educação da Câmara de Manhuaçu, Rogério Filgueiras Gomes (presidente) e Aponísia dos Reis (membro) visitaram a Escola Municipal Rita Clara Sette, no distrito de Santo Amaro de Minas. Eles foram apurar a infestação de pombos que provocou a suspensão das aulas durante a última semana. O vereador Gilson César (presidente da Comissão de Saúde) e o vice-presidente da Câmara de Manhuaçu, Anizio Gonçalves, também integraram a visita da comissão.

Inaugurada há dez anos, a escola municipal foi palco de um sério problema de saúde pública na última semana. Depois que um cano estourou, a água carregou fezes, ovos, penas e restos de pombos mortos que se acumulavam na laje. A cobertura de telhas escondia a dimensão da sujeira.

“Como a laje encheu-se de água, começou a escorrer toda a sujeira por duas aberturas na parede dos fundos. Quando vi o problema, decidi suspender as aulas para proteger as crianças e funcionários. Não tinha como permanecer funcionando”, garante a diretora Cláudia Mayrinck.

Ela contou que comunicou sua decisão à Secretaria de Educação e à Prefeitura. A partir daí, equipes do SAMAL e da Secretaria de Obras estiveram no local. “Contei com todo apoio e também a colaboração dos funcionários da escola. Fizemos um mutirão pela limpeza”, detalha.

Com o trabalho descobriu-se muito entulho da época da construção do prédio. Estava escondido sob o telhado. Todo material inutilizado foi descartado. Foram retirados dois caminhões de sujeira dos pombos.

SEM CONTAMINAÇÃO

Durante a reunião, os vereadores ouviram funcionários, membros da Unicomsta e da comissão da festa de Santo Amaro, realizada na semana anterior.

A vereadora Aponísia dos Reis classificou como inverídicas as informações de que a água da escola foi contaminada. “As caixas dágua sempre foram mantidas com tampa e ainda vedadas com lona e amarradas. O pessoal do combate a dengue sempre verificou. Posso garantir que não houve contaminação da água”, afirmou.

Outro esclarecimento foi da comissão da festa. Eles explicaram que toda comida comercializada na festa foi preparada na cantina do salão de Igreja Católica. “A escola foi utilizada somente para servir a feijoada, que também foi preparada no salão. Recebemos mais de duas mil pessoas na nossa festa com muita satisfação e sem qualquer registro de problemas”.

O Presidente da Comissão de Educação Rogério Filgueiras Gomes ficou espantado com a quantidade de sujeira retirada da laje. O vereador também recebeu cópias dos ofícios enviados pela escola em outras gestões aos secretários e prefeitos pedindo providências. “O problema era antigo e vinha se arrastando. O rompimento do cano é que deflagrou esta série de medidas emergenciais”, ressaltou.

NÃO HOUVE INTERDIÇÃO

Durante a reunião, o vereador Anizio Gonçalves reforçou que não houve interdição da escola e elogiou a atitude da diretora. “Ela agiu como gestora responsável. Teve a autonomia e a responsabilidade de decidir o que era melhor para os estudantes e colaboradores naquele momento”.

O vereador Gilson César também apoiou a equipe da escola e garantiu empenho para que o problema seja resolvido definitivamente. Ele destacou que houve recomendações da Vigilância Sanitária nos últimos anos recomendando a limpeza, colocação de telas nas aberturas do telhado e a higienização de todo o espaço. “Queremos que a escola esteja em boas condições para receber os alunos e funcionários ao mais breve possível. A comissão vai pedir providências para a escola voltar à normalidade e sem riscos para a saúde”, pontuou.

Carlos Henrique Cruz - portalcaparao@gmail.com

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