Presidente Dário Veiga |
MANHUMIRIM (MG) - Durante entrevista à Rádio Manhumirim, o presidente da Câmara Dário Veiga, falou sobre a polêmica envolvendo o arquivamento da Comissão Processantes instaurada a partir de denúncia do relatório da CPI dos contratos, que investigou possíveis irregularidades praticadas pela prefeita Darci Maria Braga da Cruz na Prefeitura de Manhumirim. Ele informou que uma nova denúncia foi apresentada na manhã desta segunda-feira, 11/11, baseada nos mesmos fatos.
Dário Veiga justificou que a CPI foi realizada durante três meses e, no dia 10 de outubro, foi instaurada uma comissão processante (CP). Ele argumentou que a direção do PMDB de Manhumirim, presidida por Sílvio Mussi, questionou a proporcionalidade da formação da comissão em relação aos partidos que compõem a Câmara Municipal.
O presidente da Câmara Municipal, argumentou que “para evitar um desgaste ainda maior, temendo que todo o trabalho caísse por terra, devido à questões judiciais, os vereadores resolveram por arquivar a CP”.
INVESTIGAÇÃO CONTINUA
Ressaltando que a CP foi arquivada por um erro técnico, Dário Veiga ainda explicou que a prefeita municipal não foi julgada e está sob averiguações. “Estamos aqui para deixar isso bem claro. Não foi julgada e não terminou. Ainda quero informar que nesta segunda-feira recebemos uma denuncia e vai ser instaurada uma nova Comissão Processante, a qual vamos fazer agora, respeitando a proporcionalidade dos partidos”.
Dário foi questionado pelo radialista Geraldo Júnior se ainda existe disposição dos vereadores para fazer outra Comissão Processante. Ele defendeu que o Legislativo quer expor a verdade: “Eu queria deixar bem claro que a Câmara está fazendo seu trabalho. Se for para cassar ou não, nós teremos feito o nosso trabalho de investigação”.
O presidente ainda ressaltou que “qualquer cidadão pode fazer denuncia se perceber que está acontecendo algum tipo de irregularidade na administração pública".
O advogado Frederico Nogueira, também presente na entrevista a Geraldo Júnior, reforçou que a Comissão Processante somente “foi arquivada por uma discussão jurídica sobre a proporcionalidade. Com base nesse fato, por receio nosso, optamos pelo arquivamento".
Carlos Henrique Cruz - Com informações do Jornal Boca do Povo - portalcaparao@gmail.com