Assistência Social investe em projeto com kung fu em Durandé

Secretário Itamar Rodrigues destaca que o projeto tem sido muito produtivo

DURANDÉ (MG) - A Secretaria Municipal de Assistência Social de Durandé desenvolve uma parceria com a Escola Ch’an Kung Fu para ensino de kung fu a crianças e adolescentes no município. O projeto tem excelente resultado e um amplo alcance social.

Realizado no espaço do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) de Durandé, o projeto tem três turmas: de 6 a 12 anos e de 13 a 18 anos (duas turmas).

Secretário de Assistência Social, Itamar Rodrigues Pereira, diz que as aulas de Kung Fu refletem parte do trabalho realizado com crianças e adolescentes apoiados pelo CRAS no município. As aulas de Kung Fu permitem aos alunos, além de conhecerem a luta e suas regras, trabalhar questões como a convivência, limites e o comportamento. “É também uma atividade para a saúde. Estamos muito felizes em ver os resultados, inclusive com participação de jovens aqui em campeonatos e outros que já estão ministrando aulas em outras cidades. Aprenderam aqui e estão ensinando agora”, destaca.

A ação tem apoio da equipe do Cras, o acompanhamento da Assistente Social Daniela Franco e toda a dedicação do Professor Rogério Andrade.  “Temos ficado muito feliz com a participação. O Kung Fu não é violento, tanto que é praticado por crianças. Os jovens aprendem disciplina, a ter reflexo e atenção. Todos que ingressaram no projeto, tiveram mudanças positivas de comportamento”, reforçou.

É o segundo ano do projeto no município. “A equipe de Durandé participou de campeonato em Alegre (ES) e conquistou o primeiro lugar e agora no 23º Campeonato Mineiro de Kung-Fu Wushu Sanda realizado na cidade de Itajubá (MG). Conseguiram várias medalhas em diversas categorias. Dois jovens de Durandé ficaram em primeiro lugar e irão para a disputa do campeonato nacional”, declarou.

O professor Rogério Andrade também falou sobre os benefícios da arte marcial. “Praticar Kung Fu é melhor do que ficar na rua e se envolver com drogas. Com os treinos, o jovem fica mais calmo, mais concentrado e tem mais disciplina. Em Durandé, o projeto já tem resultados significativos”, afirmou.

Itamar Rodrigues concorda. Segundo ele, “para a maioria dos alunos o Kung Fu é como se fosse uma segunda casa, principalmente no que se refere ao convívio social, já que quase todos aprenderam a gostar e praticar essa atividade física”.

Carlos Henrique Cruz - portalcaparao@gmail.com