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Segurança

Eucaliptos cortados em São Pedro do Avaí

04/04/2007 - Atualizado em 06/04/2007 21h56

Várias pessoas compraram pranchões de eucalipto na região de Realeza e São Pedro do Avaí e vão ter que se explicar para a polícia. A história começou no final de semana e teve um desfecho na terça-feira com a localização das madeiras.

Por volta das 23:30 horas de segunda, a Polícia Militar compareceu à rodovia BR-116, distrito de São Pedro do Avaí, onde o lavrador Rubens Ferreira, 28 anos, contou que cortou quatro metros cúbicos de eucalipto em forma de pranchões de 4,5 metros de comprimento. Ele foi informado que a madeira havia sido furtada do local.

Uma testemunha contou que viu um caminhão de carroceria azul no local. No dia seguinte, policiais descobriram a história completa. Rubens havia comprado duas árvores pertencentes a Dadson Bicalho de Oliveira, 41 anos, e aproveitou e cortou 23 árvores de eucaliptos com a ajuda de Benevenute da Paixão Pereira, Nute, 56 anos.

Segundo a polícia, as árvores estavam plantadas em sua maior parte às margens da Rodovia BR-116, em áreas de preservação ambiental, às margens do rio e numa nascente de água, localizadas na faixa de domínio do DNIT.

Após cortarem tais árvores, eles fretaram um caminhão conduzido pelo motorista Valdecir Pereira dos Reis, Cici, 52 anos, e um caminhão azul conduzido por Robson Magno Rodrigues, 39 anos.

Rubens vendeu as madeiras numa fábrica de carroceria de propriedade de Wemenson Machado de Oliveira, Chiquim, 21 anos; numa serraria de propriedade de Oswaldo Pereira dos Reis Filho, TIM, 27 anos; num depósito de João Batista de Figueiredo, 44 anos, e numa fazenda de propriedade do agricultor Adão Gomes da Costa, além de guardar cerca de 2,75 m³ da madeira.

Parte da madeira foi encontrada com Dadson e com Ébio José Leandro, o Zé Ébio, 24 anos. Um dos caminhões que carregou a madeira estava com documentação atrasada. A moto-serra usada no corte também foi apreendida.

Todos os envolvidos foram notificados por uma equipe da Polícia Ambiental por não terem apresentado a devida licença ambiental. Quase toda madeira foi recolhida e depositada no pátio do DNIT em Realeza. Os envolvidos alegaram que compraram a madeira pelo preço de mercado e que não tinham ciência que eram de origem irregular.

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