A polêmica atinge também as três torres existentes no bairro Nossa Senhora Aparecida, por conta dos problemas de saúde cada vez mais ligados à questão das Estações de Rádio Base, utilizadas para transmissão de celular.
Enquanto havia o movimento ainda se organizando, a Claro foi a Justiça e conseguiu uma liminar autorizando a instalação da torre, já que tinha um contrato e não há impedimento legal para o empreendimento.
Apesar do revés, a novela vai continuar.
Mobilizações são previstas para forçar a retirada das torres de perto das residências.
Outro movimento vem surgindo em defesa de se criar uma legislação municipal com regras para esse tipo de equipamento.
POLÊMICA
Moradores do bairro Santana, das imediações da rua Capitão Rafael e de imóveis no loteamento novo na comunidade vigiaram durante toda a sexta feira um terreno na parte alta do bairro, para tentar evitar a construção de uma torre de telefonia celular.
Depois disso, que gerou até ocorrência policial, moradores fizeram uma mobilização, liderados pelo médico Gláucio Quarto Martins, que é o vizinho do novo empreendimento da Claro. “A torre deles vai ficar a uns cinco metros do muro da minha casa”, afirmava, na semana passada.
O local, um lote plano de terra vermelha, foi alugado para empresa instalar sua torre. A polêmica ganhou as ruas na semana passada quando foi instalada uma cancela, de forma precária na entrada do condomínio particular.
Com o bloqueio os moradores reclamaram da instalação do equipamento. “Uma torre de telefonia celular só deve ser instalada após informação da população local e um consenso entre a população, as autoridades e o pessoal de saúde”, argumenta o médico.
Carlos Henrique Cruz - 08/04/07 - 21:12
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