SANTA MARGARIDA (MG) - A Polícia Militar de Meio Ambiente esteve na região do distrito de Ribeirão São Domingos, em Santa Margarida, na última semana para apurar a denúncia de descarga de água de despolpadores de café no leito do riacho. Quando os militares chegaram, o crime ambiental não pode ser confirmado.
De acordo com o Sargento Edmar, do grupamento de Polícia de Meio Ambiente, no local não foi possível visualizar mais vestígios da poluição. O intervalo entre o lançamento dos poluentes e a denúncia foi de cinco ou seis dias.
Pela proporção de tempo que se passou, já não havia vestígios que ligasse a poluição a alguma propriedade. Moradores da região que poderiam testemunhar também não conseguiram apontar a origem do problema. Logo, foi impossível autuar alguém.
“Quando chegamos ao local, o riacho já estava normal e sem vestígios de poluição ou qualquer dano ambiental. Fizemos a fiscalização de uma fazenda, mas toda a documentação ambiental foi apresentada e estava regular”, detalha o militar.
Ele reforça que a denúncia deve ser feita logo ao se notar o problema. Nesse caso, a demora foi um obstáculo para identificarmos a ação poluidora.
A DENÚNCIA
A denúncia foi apresentada no Portal Caparaó por moradores da zona rural de Ribeirão São Domingos, já que a água do córrego apresentava cor avermelhada e um odor forte de café despolpado.
Eles acreditavam que alguma fazenda está despolpando o café e jogando no rio, sem tratamento devido. Além de peixes mortos, vacas das fazendas não estavam conseguindo beber da água e a produção de leite caiu muito.
Carlos Henrique Cruz - carlos@portalcaparao.com.br