Centro Cultural João Bracks coloca Manhuaçu na vanguarda do teatro

Desde quinta-feira, o Centro Cultural João Bracks abriu suas portas para a arte e a cultura. O local totalmente reformado e com estrutura de salas de cinema com equipamentos de som, vídeo e iluminação, além de ar condicionado, recebe uma série de peças teatrais no Festival do Riso e já tem dois filmes em cartaz durante todo o mês.

Os espetáculos de teatro escolhidos para Manhuaçu são considerados os de maior público da Campanha de Popularização do Teatro de Belo Horizonte em 2008. Além disso, os filmes “Meu nome não é Johnny” e “Meu monstro de estimação” abrem o novo local de eventos para a cidade e a região.

Depois de oito anos de projetos, investimentos e obras, o local finalmente foi concluído. Segundo Luciana Bracks, o novo Centro Cultural João Bracks foi uma forma de valorização da cultura e da arte em Manhuaçu.

Desativado em 1998, o antigo Cine Dom Bosco, ao longo de seus vários anos de sucesso, trouxe inúmeros artistas consagrados, vedetes do teatro e cantores reconhecidos nacionalmente. Era palco de formaturas, depois recebeu uma igreja e até foi estúdio para programa de auditório de televisão, quando acabou fechado.

O alto custo da reforma fez com que o prédio ficasse parado durante um tempo. Quem entra no novo Centro Cultural João Bracks se encanta pela beleza e sofisticação. Além do espaço do teatro e cinema com todos os equipamentos mais modernos para apresentações teatrais e filmes, encontra uma galeria, o foyer e uma biblioteca para acesso gratuito a um acervo de cerca de mil obras de renomados autores da literatura nacional.

QUALIDADE SUPERIOR

Mais moderno, bonito e funcional, o teatro e o cinema foram motivo de elogios do ator Carlos Nunes, que estreou o novo local com a peça “Pérolas do Tejo”, na quinta-feira. “A cultura da cidade foi colocada em primeiro lugar. Eu faço um convite para que todos possam conhecer e incentivar esse novo local. A Luciana, a Cristiana, o Éder e toda a família estão de parabéns”.

A proposta inicial era recuperar o prédio e trazer o teatro, mas foi mais longe, o Centro Cultural agrega condições para os mais variados tipos de artes e espetáculos culturais, o cinema, oficinas, palestras, eventos e muitos outras atividades.

Além de Pérolas do Tejo, que tem a última sessão neste domingo, o Centro Cultural tem os espetáculos “Perigo, mineiros em férias”, de sexta a domingo; e no dia 15 a peça “Meu tio... é tia!”. No cinema, já está em cartaz, o filme “Meu monstro de estimação” e “Meu nome não é Johnny” estréia no dia 6.