MANHUAÇU (MG) - Lápis de cor, giz de cera, canetinha colorida, cartolina e criatividade, esses são os elementos e objetos essenciais para criar verdadeiras obras de artes. Na tarde desta terça-feira, 01 de dezembro, crianças e adolescentes assistidos pelo Case o Grupo de Convivência Arte Social do bairro Bom Pastor, ligado ao CRAS - Centro de Referência de Assistência Social, abriram uma exposição de diversas pinturas feitas a partir das atividades desenvolvidas pela unidade, que pode ser visitada até o próximo dia 10, em horário de funcionamento, das 8h às 17h.
As peças são orientadas pelo professor oficineiro e artista plástico, Fabricio Santos, e ganham cor a partir da criatividade de cada aluno. “No princípio trabalhamos com a temática "diga não as drogas", fizemos os personagens que eles mais se identificavam e gostavam nas histórias em quadrinho, e depois começamos a variar, envolvendo a natureza e outras temáticas. A maioria gosta muito de história em quadrinho, então os personagens preferidos deles, nós trabalhamos muitos aqui. Depois começamos a colorido, na cartolina, e fizemos belos trabalhos” – conta Fabricio.
“O Case é uma extensão do Cras. Fazemos o atendimento aos usuários da rede com psicólogo e assistente social e trabalhamos com as oficinas, que é o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos, com oficinas de desenhos para crianças e adolescentes, o boxo, jiu-jitsu, violão, fanfarra e pintura em tecido, vidro e madeira, além do fuxico. Temos 880 usuários cadastrados, tanto do Casi como dos demais pontos, onde fazemos o atendimento com seis oficineiros. Todo atendimento é voltado para usuários do Bolsa Família e do Cadúnico – Cadastro Único” - relata a coordenadora do Case, Silvana Moreira.
José Augusto Freitas, 10 anos, sabe bem como usar as cores, mas na hora de conversar, as palavras saem de forma mais acanhada. Com três pinturas expostas, o pequeno é enfático. “Eu gosto muito de desenhar. Minha mãe me matriculou e eu comecei a desenhar. Tenho um ótimo professor”.
Dois anos a mais que José, o colega nas aulas de pintura, Wandrey Gabriel, pintou cinco desenhos e não esconde a emoção de ver o resultado do trabalho. “Eu fiz os desenhos para me inspirar. Quem sabe eu possa ser um ótimo violonista e desenhista e até viajar para fora. É uma emoção grande. Olha o tanto de carinho que eu usei e que o professor usou” - relata o jovem talento.
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