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Familiares do agricultor Djalma Justo Ribeiro, 58 anos, assassinado a golpes de foice e enxada no terreiro da propriedade dele na região do Córrego do Bagaço, na zona rural de Lajinha, no final da manhã de sexta-feira, ainda buscam informações sobre os responsáveis pelo crime bárbaro que chocou a comunidade. Segundo familiares, o caso de latrocínio (matar para roubar) precisa ser apurado com celeridade.
Napoleão, Alemão e Neguinho foram contratados pelo fazendeiro uma semana antes na região de Brejetuba (ES). Eles foram levados para a fazenda para colher café. Segundo familiares, o objetivo do trio era roubar o caminhão do agricultor. Ele cometeram toda a violência, armaram uma emboscada e tiraram a vida de um trabalhador porque queriam roubar dele.
Eles ficaram esperando Djalma no terreiro de sua propriedade. Quando ele chegou, em sua motocicleta Honda NX 200, sem placa, os três já começaram a golpeá-lo com uma foice e uma enxada. Depois de matá-lo, o trio fugiu levando a moto.
Segundo a polícia, não havia documentos ou qualquer coisa que identificasse os assassinos. “Só sabemos que Napoleão é magro, 1,70m de altura, branco, cabelos amarelos, tem olhos castanhos claros e tatuagens no braço e perna. O segundo, Alemão, é branco, 1,80m, cabelos amarelos e tem uma tatuagem no braço. O terceiro é chamado de Neguinho tem 1,60 e é magro e negro”, contou o policial na ocorrência.
A família descartou qualquer outra possibilidade para o latrocínio. A ação e a covardia dos três ao matarem Djalma abalou a comunidade e deixou moradores da zona rural preocupados com tamanha violência.
Nota da Redação: Diferentemente do que foi informado pela PM na Sinopse divulgada à imprensa, o caso não tem relação com pagamento de funcionários ou coisas do tipo. Trata-se de um covarde crime contra um trabalhador.
Carlos Henrique Cruz - 14/05/08 - 07:13 - portalcaparao@gmail.com