Portal Caparaó - Assassino foragido é preso pela PM na Roça Grande
Segurança

Assassino foragido é preso pela PM na Roça Grande

31/05/2008 - Atualizado em 03/06/2008 00h27

Valdeci é um assassinos da secretária Maria Aparecida da Silva, em 20 de março de 1999. “Iniciamos a ocorrência na sexta-feira e levantamos o mandado de prisão. Ele estava num local que dificilmente alguém iria localizar. É uma área isolada e provavelmente passaria despercebido”, afirmou o Sargento Narciso.

A denúncia encaminhada aos policiais e o empenho da equipe da Rotam foram cruciais na localização do lavrador. Segundo o levantamento, ele foi condenado pela morte da secretária e responde pela acusação de mais dois homicídios.

Valdeci explicou à reportagem do Portal Caparaó que foi condenado a 24 anos de cadeia. Ele cumpriu cerca de oito anos e passou para o regime semi-aberto. Numa das vezes que saiu da penitenciária de Muriaé, veio para Manhuaçu e não voltou mais.

Com Valdeci, os policiais encontraram uma arma, munições, toca tipo ninja e 1.600 reais em dinheiro. Ele foi apresentado na Delegacia de Polícia no início da manhã de hoje.

VIOLÊNCIA

De acordo com os levantamentos da polícia na época, Maria Aparecida se desentendeu com seu ex-patrão, o advogado Valter de Oliveira Gomes, o Valtinho. Manoel Henrique Filho, o Manoelzinho, começou a se aproximar dela, sempre dizia que também não gostava do advogado e que iria ajudá-la. Depois de ganhar a confiança de Maria Aparecida e levá-la inúmeras vezes a uma mãe-de-santo em Vilanova, Manoelzinho a levou para ser morta.

Valtinho negociou com Manoelzinho a morte de sua secretária. Manoel ligou para Valdeci Mendes do Amaral e acertou os detalhes do crime com a participação de Ronivon Gomes.

No dia do crime, Manoel buscou Maria Aparecida em sua casa para levá-la a Vilanova. Próximo ao distrito, ele parou o carro, falou que ia urinar e, conforme combinado, os outros a pegaram, mataram e esconderam o corpo em um matagal perto do trevo de Santa Margarida, no Km 67 da BR-262. Ele teria voltado para Manhuaçu, enquanto os três terminavam o serviço.

Além de matar Maria Aparecida, o grupo jogou gasolina e ateou fogo, o que dificultou a identificação.

Carlos Henrique Cruz - 31/05/08 - 08:21 - portalcaparao@gmail.com 

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