REDAÇÃO - O jovem chef Samuel Dutra fez sucesso no programa Que Seja Doce, do canal pago GNT, na noite de quarta-feira, 25/05. O episódio 13 do reality sobre gastronomia teve como tema a festa da Lavagem do Bonfim, na Bahia.
Natural de São Pedro do Avaí, distrito de Manhuaçu, Samuel Dutra fez bonito no programa, que apresentou sua trajetória, gosto pela culinária e pelas artes plásticas.
O episódio propôs que os confeiteiros entrassem no clima baiano da tradicional Lavagem da Escadaria do Bonfim. “Três amantes de doces fazem os melhores preparos em torno dessa festa para impressionar três jurados exigentes!”, anunciava o GNT.
O “Que Seja Doce” é chamado de a batalha mais doce do Brasil e está na segunda temporada. A cada episódio, três confeiteiros tentam reproduzir ou até inventar doces para algumas das celebrações mais típicas e conhecidas do Brasil e do mundo. Eles terão que achar soluções e recorrer a toda a sua técnica e conhecimento para provarem que são o melhor no tema do dia.
O conhecido chef Felipe Bronze orienta os confeiteiros por um caminho cheio de obstáculos, surpresas e dificuldades em que o objetivo é apenas um: deliciar os jurados Lucas Corazza, Carole Crema e Roberto Strongoli.
PARTICIPAÇÃO DE SAMUEL
Samuel Dutra é de São Pedro do Avaí, estudou gastronomia na Estácio, em Belo Horizonte, mora numa republica com amigos e adora artes plásticas.
Na primeira parte do programa, ele foi o melhor na opinião dos jurados. Cada confeiteiro deveria apresentar um doce como seu “cartão de visitas”. Samuel levou um cheesecake de paçoca e doce de leite. Foi escolhido o melhor.
O jovem confeiteiro também lembrou sua trajetória e o gosto pela gastronomia. “Eu fazia doces para vender na escola. Era proibido. Só que na escola, havia outras pessoas vendendo. Começaram a denunciar. Minha tia era diretora e veio me chamar atenção. Disse que sabia que eu vendia os doces, mas com as queixas teve que cortar. Não adiantou muito, eu levava de vez em quando. Evitava todo dia para não dar problema”, lembrou.
O ingrediente obrigatório na primeira prova era canjica. Como foi o melhor na abertura, pode escolher o ingrediente já cozido.
O doce também relembrou as origens de Samuel. Ele preparou canjica com amendoim “que é comum nas minhas origens no interior” e um sorvete de côco.
Na segunda prova, o jovem chef foi eliminado. Eles deviam preparar um doce que a aparência externa fosse branca. O Pudim de tapioca com côco de Samuel Dutra foi muito elogiado, mas não superou o arroz doce da outra participante.
Ao chef Felipe Bronze, Samuel Dutra deu também outra lição de doçura. Além da gastronomia, gosta de artes plásticas. “Gosto de desenhar, pintar, tanto que era uma alternativa à culinária. O que mais me relaxa é desenhar, pintar, algo relacionado a arte. As vezes decorar um bolo é preciso ter um traço bom. Tem que combinar as coisas na gastronomia e isso para mim é arte. Eu gosto”.
Mesmo eliminado, Samuel Dutra foi um sucesso no programa e a repercussão nas redes sociais é enorme. O talento enche de orgulho seus familiares e a todos que o conhecem.
Carlos Henrique Cruz - Fotos Reprodução GNT