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O Gabinete Integrado das Entidades de Classe das Forças de Segurança de Minas Gerais (Giforceg) informou ainda que os policiais militares apóiam a greve. Eles estão nas ruas, mas atendem apenas ocorrências de crimes hediondos, não fazem rastreamento e não realizam nenhum trabalho da Polícia Civil.
O delegado regional Lourival Silva Pereira se solidarizou com a categoria e assegurou a posição, como responsável pela administração da Polícia Civil na região, de que os serviços essenciais sejam mantidos normalmente.
Em Manhuaçu, já houve confirmação de que as regionais de Ubá, Muriaé, Governador Valadares, Ipatinga e Almenara também paralisaram as atividades.
LEVANTAMENTO
A Secretaria de Estado de Defesa Social afirmou que está sendo realizado um levantamento da situação. Entretanto, ainda não foram identificados problemas nas delegacias e outros postos onde trabalham policias civis. O único local que apresenta algum distúrbio, segundo a secretaria, é o Detran da Gameleira, região oeste da capital, onde sindicalistas estão na porta impedindo a entrada da população.
Os policiais pedem aumento de 30% nos salários além da recuperação das perdas salariais dos últimos anos. Caso as exigências sejam atendidas o piso salarial da categoria passaria de R$1.353, 90 para R$2,8 mil.
O governo mineiro informou que propôs um reajuste de 33% nos salários. Esse aumento seria dividido em três parcelas, a primeira em setembro deste ano e as outras duas nos meses de abril de 2008 e 2009. Ainda segundo o governo, Minas Gerais é o estado que mais investe em segurança pública, 13,06% do orçamento. Entre 2003 e 2006, foram investidos mais de R$700 milhões em melhoria da infra-estrutura das corporações.
Carlos Henrique Cruz - 02/05/07 - 12:32