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O presidente da Câmara Municipal de Martins Soares, Fernando Almeida de Andrade vistoriou as instalações da Estação de Tratamento de Água, da Copasa, localizada no Bairro São Vicente em Martins Soares. No local, o presidente pode constatar que os estragos em residências vêm crescendo no decorrer dos anos. A represa da Copasa estancou a água que está subindo com a areia que desce no período das chuvas e a cada ano vai aumentando o caos. Toda a areia e enxurrada e outras problemas estão prejudicando famílias que reivindicam uma solução e nunca foram ouvidos. Agora com esta nova fase de busca para os problemas, os moradores estão confiantes no vereador que se dispôs lutar por eles que estão dispostos a entrar na justiça para reaver os prejuízos que só aumentam no passar do tempo. As redes de esgotos das moradias acima da represa, caem todas na água que chega a represa, quem usa a água na cidade em sua maioria não tem a noção de onde vem a água que apesar do tratamento feito pela a empresa é preocupante.
Em outras ocasiões os moradores já tentaram lutar por melhorias por parte da empresa, mas tudo foi em vão, pois não encontraram apoio político. Os moradores já mostraram a desconsideração que a Copasa tem com o município, o vereador reclama que as taxas são abusivas, se comparada com a renda per capita da população carente e, não existem um modelo que atenda a estas famílias, declara. “É um absurdo que a Copasa, uma empresa que se diz moderna e comprometida com o saneamento ambiental, permita que o esgoto vá direto para a água que abastece a cidade. Em países desenvolvidos isso resultaria em punições severas, pelo menos, da gerência operacional”, denuncia Fernando.
PROVIDÊNCIAS
O caos em que se encontram os moradores localizados as margens da represa é de deixar qualquer um perplexo. Os poderes públicos deveriam denunciar o descaso. É um caso que precisa de uma providência e nós esperamos que o vereador Fernando Almeida, presidente da Câmara e representante máximo de um dos poderes do povo de Martins Soares, que foi ao centro do problema, tome uma atitude na magnitude que a situação exige. Fezes jogadas na represa é crime ambiental, é crime contra a saúde pública, aqui já existiram moinhos e outras benfeitorias que estão acabando e ninguém faz nada. Existem um contrato entre o município e a Copasa que é uma empresa do Estado, que precisa ser revisto, mas quem autonomia pra isto é o vereador e o prefeito, autoridades constituídas para lutar por nós, desabafa Maria Louback.
Antônio José - 03/05/07 - 07:32