MANHUAÇU (MG) - Com seis novos polos sendo inaugurados, e agora com um total de 99 unidades da sua Rede e-Tec espalhadas por 24 estados do País, o SENAR lança um novo processo seletivo para o Curso Técnico em Agronegócio, certificado pelo Ministério da Educação (MEC) e reconhecido pelos Conselhos Regionais de Engenharia (Creas). O edital do processo seletivo já está no ar e as inscrições já podem ser feitas no portal da rede: http://etec.senar.org.br/.
Nesta sexta seleção, são oferecidas duas mil novas vagas. Em Minas Gerais, onde o SENAR MINAS coordena o curso, os interessados terão à sua disposição 150 vagas distribuídas nos polos de Sete Lagoas (50), Contagem (50) e Manhuaçu (50). Os primeiros alunos a concluírem o curso em Minas se formaram em abril deste ano.
Em Manhuaçu,o curso é realizado no CEM (Centro Educacional de Manhuaçu). São 50 vagas para a turma local.
Lançada em 2015, a Rede e-Tec Brasil no SENAR já formou com sucesso suas primeiras turmas e conta agora com mais de oito mil alunos. Pela primeira vez, o curso será oferecido no Espírito Santo, onde está sendo aberto um polo no município de Rio Bananal. Os outros novos polos ficam em Goiânia (GO), Barão de Grajaú (MA), São Francisco do Guaporé (RO), Rio do Sul e São Miguel do Oeste (SC).
“É um momento singular para o SENAR como instituição que atua há 25 anos na formação profissional do homem do campo” – avalia a coordenadora de Educação Formal, Maria Cristina Ferreira.
“O SENAR leva ao seu público uma formação de maior complexidade, que é o ensino técnico de nível médio, onde a prática agregada a conhecimentos teóricos possibilitam ao aluno consolidar novas capacidades técnicas e de gestão para atuar na melhoria do processo produtivo no setor agropecuário.
Segurança para atuar no mercado
Grande percentual do curso, de dois anos, é a distância, com 80% das aulas disponibilizadas no portal da rede. Mas o aluno precisa reservar espaço na agenda para 20% de aulas presenciais, realizadas nos polos e em visitas técnicas em propriedades rurais e agroindústrias.
Formada no polo de Contagem, Carla Patrícia Coelho, 46 anos, trabalha com informática, mas sentiu a necessidade de aprimorar os conhecimentos e investir mais no terreno da família, que estava arrendado para o plantio de feijão, depois que a mãe faleceu. Ela conta que o curso trouxe conhecimentos indispensáveis e que pretende mudar de área. “Reconheço o agronegócio como promissor e sinto os benefícios da minha formação para nortear esse novo ambiente que, até então, era desconhecido para mim. O primeiro desafio é aplicar o conhecimento e as técnicas na produção de mudas nativas.”
Abrir a visão e expandir as ideias foi o objetivo de Alberto Xavier da Silva, colega de sala de Carla, ao se inscrever no curso. De origem rural, ele aproveitou o apoio dos professores e pesquisou sobre a “Qualidade do Leite na Agricultura familiar”. A partir do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), Alberto descobriu que o maior desafio do produtor rural está no manejo, que vai desde a alimentação do animal até a entrega do produto ao laticínio. Além de melhorar a técnica em seu próprio terreno, o sonho de Alberto, apaixonado por gado leiteiro, é trabalhar na prestação de assistência ao produtor, seja em associações ou sindicatos.