Sistema desenvolvido em Manhuaçu é aprovado em Leilões do Detran-MG

MANHUAÇU (MG) - O DETRAN-MG, através da 6ª Delegacia Regional de Polícia Civil, promoveu, entre os dias 10 e 11 de novembro, mais três leilões de veículos apreendidos por infração de trânsito e com impedimentos administrativos. No total, foram arrecadados 719 mil reais com os leilões em Manhuaçu, Lajinha e Mutum.

Dr. Carlos Roberto de Souza, Delegado Regional de Manhuaçu, explicou que o leilão foi totalmente informatizado. “Desde o início do ano, implantamos um sistema no qual todo o leilão é acompanhado e os dados lançados no sistema simultaneamente com o arremate do lote, proporcionando assim uma segurança maior para quem está comprando o bem e evitando fraudes durante o processo", frisa o delegado

Utilizando um software desenvolvido na Delegacia Regional de Polícia Civil o procedimento dos três leilões foi mais econômico e transparente. Além disso, encerrado com muito mais agilidade.

“Todo o processo de lançamento dos veículos – vistoria, leilão e entrega ao arrematante, passou por um software de controle e gestão do processo, o que reduziu os custos de mão de obra empregada. Isso sem gastar um único real do Estado”, pontua o delegado Carlos Roberto.

Além da economia, o sistema permitiu a consulta para qualquer cidadão pela internet dos lotes com dados e fotos de cada veículo. Já o processo de leilão é feito com maior controle, transparência e segurança. 

Nesses leilões, foi tudo analisado e acompanhado para sistematização de sua rotina, segurança, custos e performance técnica para formalização do projeto a ser apresentado junto ao Detran-MG

O delegado também explica que, com mais transparência do processo de leilão e confiabilidade por parte do cidadão, aumentou efetivamente o número de arrematantes e também o valor de arremate. 

O leilão é interessante para os empresários e também para o Estado. Somente este ano os leilões geraram mais de 300 mil em impostos arrecadados as vendas, além por novamente na economia mais de 2 mil veículos que retornaram a pagar IPVA, consomem combustíveis e manutenção. “Enfim, é mais uma forma de fazer a economia girar nos municípios”, conclui.

Carlos Henrique Cruz - carlos@portalcaparao.com.br