DIFERENÇA
A questão de poucos votos que separaram um candidato do outro (apenas oito) é em razão de uma boa disputa e da dúvida da população em relação a qual proposta era melhor. Ristori lembrou que isso é muito comum e que houve muitos casos em Minas Gerais e no Brasil de disputas acirradas. Citou como exemplo a cidade de Dom Cavati, onde houve empate e o resultado foi decidido pela idade dos dois concorrentes.
INDUZIDA
O juiz eleitoral não descartou a possibilidade da manifestação de terça-feira ter sido armada. Candidatos derrotados ficam incentivando a população e levando a incutir na cabeça dos populares que houve uma falha no processo eleitoral, querendo justificar o seu trabalho ou proposta que não foi aceita pela comunidade.
“O candidato, com o gosto amargo da derrota, fica tentando colocar na cabeça das pessoas idéias errôneas para buscar, por assim dizer, que foi ilegítima ou ilegal a questão do resultado. Mas, verdadeiramente, o que houve, mesmo com pouca diferença, foi um resultado legitimo e honesto, sem nenhuma falha administrativa, da Justiça Eleitoral ou dos candidatos”, declarou.
Apesar disso, o juiz considera que a manifestação popular é um direito dos moradores de Reduto. “Agora a forma como ela foi induzida é que me deixa um pouco preocupado. Pessoas, por trás dos panos, sem ter a coragem de aparecer e vir questionar na Justiça, se assim entendem correto, ficar induzindo moradores mais simples e humildes, que não têm conhecimento do que aconteceu, para fazer uma manifestação sem verdadeiramente ter um fundo legal para questionar o resultado”, lamentou.
O juiz afirmou ainda que só tem um desejo para Reduto: “Que a partir de 1º de janeiro, o novo governo faça uma administração que traga melhorias para a cidade e que o povo de Reduto seja honrado pelos próximos quatro anos”.
Carlos Henrique Cruz - 09/10/08 - 08:51 - portalcaparao@gmail.com