IPANEMA (MG) - Os servidores da educação da escola estadual Nilo Moraes Pinheiro em Ipanema, fizeram na tarde desta quarta-feira (20/06) uma passeata reinvindicando os salários atrasados.
O diretor do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Paulo Henrique Fonseca, disse que seria bom se Pimentel recebesse o sindicato, mas o objetivo principal era denunciar à população as condições oferecidas para a educação de Minas.
"Viemos mais uma vez denunciar os atrasos e o parcelamento de salários. Fomos surpreendidos este mês com um reparcelamento da primeira parcela e o atraso maior dos pagamentos da educação em relação aàs outras categorias", disse.
A categoria promete permanecer com as atividades paralisadas até o pagamento da primeira parcela do salário de junho. O depósito foi anunciado pelo governo para o último dia 13. Contudo, o Executivo estadual informou que, devido a greve dos caminhoneiros, a arrecadação de Minas diminuiu cerca de R$ 340 milhões nos 11 primeiros dias do ano. Por isso, não havia recursos para o pagamento dos professores e demais servidores.
O sindicato também denuncia que o governo está discriminando a educação para fazer o pagamento dos salários. Isso se deve ao anúncio do Executivo, na última sexta-feira, de que parcelaria também os salários dos servidores que recebem até R$ 3 mil. A medida só era realizada para salários acima desse valor.
"A discriminação da educação na política de pagamento que o Governo do Estado está praticando é inaceitável", diz trecho de nota do sindicato.
A escola deverá elaborar um calendário de reposição dos dias letivos perdidos, conforme a adesão de cada unidade ao movimento. As datas passarão por aprovação do colegiado escolar e da Superintendência Regional de Ensino (SRE).
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