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Segurança

Carreteiro afirma que policial o agrediu

17/11/2008 - Atualizado em 18/11/2008 00h13

O carreteiro Plinio Nestor Dias rebateu as acusações de que foi o causador do acidente envolvendo três veículos na chamada curva de São Pedro do Avaí (km 580 – BR-116), na noite de sábado. Ele explicou à reportagem que tem 18 anos de experiência em estrada e nunca se envolveu em acidentes. “Eu joguei a carreta para o lado que estavam os veículos porque no acostamento havia umas trinta pessoas. Preferi atingir os carros do que atropelar os curiosos”, argumentou.

Em relação à primeira versão divulgada, Plínio contesta o registro de que o local estava devidamente sinalizado. “Havia somente um cone. O guincho estava parado e tinha as viaturas da Polícia Militar. A PRF não tinha chegado”, defendeu-se. O carreteiro contou que o caminhão baú freou bruscamente, à frente dele, quando viu as viaturas. “Eu joguei a carreta para o lado que não tinha pessoas. Não estava em alta velocidade, senão o estrago teria sido muito maior. O pneu da carreta sequer estourou, o que seria normal num caso em que estivesse correndo muito”.

Para Plínio, a falta de sinalização devida no local e pouca iluminação é que causaram o acidente.

BATALHÃO

O motorista ainda explicou que vai ao batalhão nesta segunda-feira e quer providências em relação ao policial militar cuja viatura foi atingida. “Quando eu bati, ele veio gritando que estraguei a viatura dele. O carro é do Estado e, além disso, eu também fiquei com a minha carreta destruída. É o meu ganha pão”.

Plínio acusa o militar, que ele não sabe o nome, de tê-lo agredido e ficado nervoso sem necessidade. “Outros policiais que o seguraram”, afirmou.

14:04 - portalcaparao@gmail.com - 17/11/08 - portalcaparao@gmail.com

Primeira versão da polícia para o acidente mostra carreta em velocidade excessiva

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