CAPUTIRA (MG) - Embora a cachaça seja a bebida mais popular do Brasil, fabricada desde o período colonial com técnicas artesanais, somando hoje mais de 30 mil produtores em todo o país, o destilado que é sinônimo da identidade mineira só alcançou projeção nas últimas décadas, quando perdeu a estigma de subproduto e ganhou status, ocupando prateleiras e adegas de luxo em todo o mundo.
É neste cenário de uma bebida mais requintada que disputa espaço com destilados internacionais que nasceu a Cultura Mineira. Com uma cachaça produzida em um alambique que fica localizado no Rancho Campo Florido, no município de Caputira (MG), a nova marca tem conquistado os apreciadores mais exigentes.
Para a produção da cachaça de qualidade o controle de padronização começa ainda no campo. A cachaça Cultura Mineira é feita de modo artesanal, resgatando os valores da terra, os sabores de minas e a tradição do alambique.
Corrigir a terra, escolher a variedade da cana, plantar, acompanhar o crescimento, o tempo da colheita, o corte, analisar o teor de açúcar, a moagem, a fermentação, o processo de destilar e o armazenamento. Todo o processo focado na higiene necessária para garantir a qualidade, mas sem perder a tradição do modo mineiro de se fazer cachaça.
Sob a consultoria do Prof. Dr. Leandro Marelli (USP), a direção do advogado Marco Antonio Pereira Dutra e o processo de execução de Andre Veloso Dutra nasceu assim a Cultura Mineira, unindo tradição, sabor e qualidade.
Com estrutura muito bem montada e todo o controle de padronização, a cachaça é avaliada e engarrafada seguindo rígidas avaliações de qualidade antes de chegar ao público consumidor. Desde o lançamento, no final do ano passado, são dois tipos de produtos: a branca e a ouro, envelhecida em tonéis carvalho europeu e bálsamo.
Com produção limitada, a cachaça Cultura Mineira atende aos critérios do Ministério da Agricultura e, principalmente, os paladares dos apreciadores de uma bebida de alta qualidade.
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