Além de poder mostrar a obra bastante adiantada, Renato explicou que uma prestação de contas detalhada está disponível para as pessoas conhecerem. “Eu acho que não existe algo melhor do que as pessoas virem esse trabalho. Aqui eles conhecem o projeto de forma concreta”, afirmou.
No sábado, caminhões e operários trabalharam durante toda a manhã para cobrir os 860 metros da laje do primeiro andar. Já foram feitas as obras da quadra, rampa de acesso e piscina térmica e agora com a cobertura das salas e oficinas, começa a etapa do segundo andar.
Os recursos financeiros para a construção são oriundos de doações e apoio incondicional de pessoas da comunidade, da diretoria da APAE e também, da economia feita pela própria entidade que está agora realizando o sonho de ter um espaço próprio para o aprendizado e lazer dos alunos especiais.
Renato agradeceu de forma muito especial às pessoas, empresas e diretoria que foram os grandes responsáveis pela edificação deste sonho e aproveitou para convidar todas as pessoas para que façam um visita às obras do Centro de Convivência e conheçam de perto o trabalho realizado pela APAE. “Ainda teremos que investir mais do que o dobro já aplicado e nosso caixa é restrito. Precisamos do apoio de toda a sociedade”, convoca.
CENTRO DE CONVIVÊNCIA
De acordo com a diretora da APAE, Maira Rezende, com as novas instalações, os alunos terão condições mais adequadas de trabalho. Eles realizarão diversos trabalhos, com atenção especial para a marcenaria; reciclagem de papel; entre outras atividades ligadas a emprego, geração de renda e convivência.
A grande dificuldade da entidade é relacionada ao espaço físico, tendo em vista que os alunos não tinham como realizar o trabalho de forma simultânea. “Em breve, eles poderão realizar seus trabalhos de forma mais confortável e com maior qualidade”, salientou Maira. Atualmente a Apae atende 582 pessoas, mas outras 250 aguardam na fila de espera.
O Centro de Convivência abrigará oficinas de caráter terapêutico-ocupacional, supervisionadas por equipe multiprofissional, destinadas aos portadores de deficiências. Serão locais em que os alunos terão educação profissional através do aprendizado de noções básicas de atividades, levando-os a desenvolver aptidões, atitudes e hábitos de trabalho, confiança nas habilidades motoras e segurança na execução das atividades, com a finalidade de avaliar, preparar e treinar o aluno para qualificá-lo profissionalmente para o mercado de trabalho.
Carlos Henrique Cruz - 18/05/07 - 17:24