MANHUAÇU (MG) - Aconteceu, na sede da UNIFACIG, reunião para discutir o futuro dos voos do Aeroporto de Santo Amaro de Minas, em Manhuaçu. A reunião foi convocada pelo Presidente da ADESC (Agência de Desenvolvimento Econômico e Social do Caparaó), André Farrath, e contou com a Prefeita Cici Magalhães e do Reitor do Centro Universitário Thales Hannas.
Há três anos, a Codemge (antiga Codemig) implantou o programa Voe Minas. A partir de 28 de junho, o subsídio do Governo de Minas será encerrado. Apesar de ser uma das rotas com boa utilização, a sobrevivência da linha aérea Manhuaçu – Belo Horizonte depende dessa mobilização.
O Presidente André Farrath buscou contatos juntos aos diretores da Real Aviattion que prontamente deslocaram-se até Manhuaçu para estudar a continuidade dos voos. Adriano Bruno, da empresa áerea, fez uma exposição da atual realidade dos voos e disse que Manhuaçu atualmente está com 54% de ocupação e que é necessário 65% para alcançar o ponto de equilíbrio e sustentabilidade.
Durante o encontro, o Reitor Thalles Hannas e os empresários Bruno Werner, Valério Pena e Ronald Gripp prontificaram a garantir bilhetes para viabilidade do negócio.
A prefeita Cici Magalhães imediatamente ofereceu ajudar a divulgar em toda região, bem como acionou o Presidente do CONTUR, Sebastião Fernandes, para buscar disponibilizar alguns equipamentos para o aeroporto focados na estrutura turística.
Cici Magalhães disse que a região tem potencialidade e não medirá esforços para a continuidade dos voos. A questão envolve empresas de diversos segmentos, a importância turística da ligação aérea com a capital e outras ações que podem ter participação do poder público.
Adriano Bruno, da Real Aviattion, disse que encaminhará o diretor comercial para apresentar uma proposta de linha aérea no modelo privado. “Estou satisfeito com o comprometimento de Manhuaçu, inclusive com esta reunião que pra mim foi muito produtiva. Vamos nos esforçar para viabilizar a continuidade da rota”, salientou.
HORÁRIOS
Foi cobrado também na reunião uma melhor flexibilização nos horários de voos. Foi consenso dos participantes que o horário influencia diretamente na ocupação da aeronave. Atualmente, os voos no final do dia obrigam a pessoa a permanecer na capital durante o dia seguinte. A ideia era que os voos fossem pela manhã com retorno no final da tarde.
Outro tema discutido foi a questão de carga como produtos de laboratórios e pequenas encomendas como peças. O piloto Walcimar ressaltou que a capacidade de carga da aeronave é de 1.800 quilos.
Participaram ainda da reunião o Professor e Contador Gilmar Veloso, Estudante de Engenharia Iuri Farrath, administrador do aeroporto Eduardo Ribeiro, administrador de empresas Felipe Pechara, o Prefeito de Martins Soares Fernando Almeida e seu Vice Geovane Ferreira.
Carlos Henrique Cruz - carlos@portalcaparao.com.br