MANHUAÇU (MG) - De forma lúdica e criativa projeto incentiva o hábito de ler e estimula o desenvolvimento de valores como ética, solidariedade e amizade, esse é a principal finalidade do projeto “Doe um livro, transforme uma vida!” idealizado pelas professoras, Marcela Oliveira e Simone Gomes, apoiado pela diretora Ana Maria Alves juntamente com a comunidade escolar do João Xavier da Costa.
De acordo com a vice-diretora Lorena Miguel, a escola atende cerca de 500 alunos, sendo 120 somente no tempo integral e fazer a criança e o jovem tomar gosto pela leitura é um dos desafios dos educadores e pais do século XXI. “Na escola, o trabalho com a leitura se inicia na Educação Infantil como forma de despertar o interesse das crianças pelos livros e estimular a imaginação. Esse processo tem continuidade nas séries subsequentes com foco na amplitude dos conhecimentos e no senso crítico”, comenta.
Diante deste desafio, as professoras lançaram essa campanha que visa arrecadar livros para renovar o acervo da biblioteca. “Notamos que a nossa biblioteca está muito defasada e com um acervo de livros literários muito pobre, então resolvemos pedir ajuda, e a principio a ideia foi muito bem aceita pela comunidade, empresários e para nossa surpresa, alunos de outras escolas, como colégio Tiradentes, o CEM e outras escolas particulares abraçaram a nossa causa e estão nos ajudando” disse a professora Marcela Oliveira.
Leitura e a tecnologia
Uma pesquisa realizada pelo IBOPE revelou uma mudança positiva nos hábitos de leitura no Brasil. Em 2011, apenas 50% da população nacional tinha o hábito de ler. Já em 2015, o número passou a representar 56% da população.
Esse aumento percentual, apesar de pequeno, é significativo, pois representa um aumento gradativo no número de leitores regulares no país com o passar dos anos, o que deve continuar acontecendo, especialmente pelo auxílio da tecnologia.
Mas, como fazer com que crianças e jovens se interessem pelos livros? Como fomentar o prazer da leitura em um mundo em que tudo está ao toque dos dedos, em que os estímulos visuais e auditivos deixam pouco para a imaginação?
“Então, esse é o nosso maior desafio e aos poucos estamos vencendo essa barreira com leituras interativas que despertam a imaginação dos alunos, livros ilustrados para os mais pequenos. Vivemos na “Era Digital”. Em vez de combater esta realidade, por que não usar o que a tecnologia nos oferece para estimular o gosto pela leitura?”, ressalta Simone Gomes, uma das idealizadoras do projeto.
Os livros podem ser entregues nos postos de arrecadação espalhados pelos comércios da cidade ou na Escola Estadual João Xavier da Costa, no bairro Engenho da Serra.
Jailton Pereira