Projeto de Casa Ecológica da escola de Realeza é premiado no UFMG Jovem

REDAÇÃO - Projeto de Casa Ecológica criado por alunos do ensino médio da Escola Estadual “ Dr. Eloy Werner” fica em 2º lugar na 20ª mostra “UFMG JOVEM” de nível médio, em Belo Horizonte.

O evento que contava com mais de 70 trabalhos de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio foi realizado nos dias 19 e 20 de setembro de 2019, está em sua 20a edição, e possibilita o encontro e a troca de ideias entre a Universidade e a Educação Básica e Profissional, acontecendo nas dependências da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, Campus Pampulha.

O “Projeto de Casa Ecológica – Sustentabilidade, Ecologia e Geração de Renda”  ressalta a necessidade de intervir nos processos comuns de construção civil através de um plano que inclui a utilização de um tijolo ecológico à base de cinzas de bagaço de cana, um sistema de saneamento básico funcional e menos agressivo ao meio ambiente,  produção de biogás, uso e tratamento de água de fontes diversificadas, sistema auto sustentável de plantio em horta mandala e criação de aves, produção de energia renovável e proposta de ganho financeiro pela venda de produtos orgânicos gerados no espaço.

O grupo é formado pelos alunos do 3ºano do ensino médio, Alex Maciel Teixeira, Arthur Gustavo Langamer Reis, Érick de Carvalho, Fabiana da Silva Oliveira e Thamires Rodrigues Costa, e pelos professores/orientadores Lucas Eduardo de Oliveira Gomes e Ana Cláudia Mendes Leite. Segundo os integrantes do grupo a experiência foi incrível, desde a primeira fase de seleção dos trabalhos, entre mais de 150 enviados de todo o estado de Minas Gerais, até a montagem dos stands e apresentações, além da possibilidade de conhecer novos espaços, pessoas, ideias e métodos científicos.  E garantem que essa experiência mudou a visão sobre educação, pesquisa e produção científica.

Os Professores/Orientadores ressaltam que ainda existem muitas barreiras para alcançar bons resultados, como a falta de investimento, a pouca valorização, o preconceito e a cultura de desvalorização do ensino na região. “Temos um grande desafio em nossas mãos, e precisamos atentar para o fato de que não somos apenas professores de áreas, mas de vida! Os alunos são pedras brutas, por vezes não conhecendo seu próprio potencial, então cabe a nós lapidá-los e apresentar-lhes esse mundo de possibilidades. Nossos alunos são fenomenais! ”, afirmam.