A vereadora Alzira Machado disse estar tranqüila, pois o pedido de afastamento feito pelo Ministério Público foi baseado em documentos apresentados pela oposição. “Eu tinha certeza de que iríamos conseguir. Esses vereadores (que fizeram a denúncia) só querem tumultuar o processo político em Lajinha”, resumiu.
A liminar suspendendo os efeitos da medida da Justiça de Lajinha foi expedida no final da tarde. A expectativa é de que Alzira seja reintegrada ao cargo ainda nesta sexta com a comunicação oficial pela Justiça ao Presidente da Câmara.
O CASO
Depois de apresentar denúncias, no dia 28 de fevereiro, durante a Sessão de abertura dos trabalhos deste ano, os vereadores de oposição - Flávio Elias; José Camilo Miguel; Jorge Luiz Pereira – todos do PSDB; e Flávio Antônio de Morais – (DEM, antigo PFL) – aguardavam uma posição do Ministério Público.
A denúncia foi aceita pela promotoria, que propôs o afastamento da vereadora. Para o Ministério Público, Alzira poderia falsificar ideologicamente documentos, além de utilizar-se de seu poder de mando para conseguir declarações e documentos falsos de seus antigos subordinados, na tentativa de encobrir ou dissimular o suposto ato de improbidade administrativa.
Com base nestas e outras alegações, o juiz da Comarca de Lajinha Dr. Luiz Tadeu Dias, determinou o afastamento da vereadora no último dia 10, sem prejuízo das funções, até a decisão final das denúncias.
O magistrado ainda determinou a convocação imediata da suplente de Alzira, Neura da Silva Pereira (PT), eleita pela Coligação Frente Lajinha Para Todos. A suplente foi diplomada no dia 14 e tomou posse dois dias depois, em Sessão Ordinária na Câmara.
Antônio José - 25/05/07 - 08:21