O vereador Flávio André pediu empenho da prefeitura de Durandé no patrolamento das estradas da zona rural. Durante a primeira reunião ordinária do Legislativo, ele argumentou que é preciso priorizar e agilizar os serviços de patrolamento. A novidade é que a partir de agora, as sessões da Câmara de Durandé serão totalmente gravadas.
Durante sua fala, o vereador Flávio André admitiu que o novo governo encontrou as estradas do município abandonadas e reconheceu que as chuvas atrasaram as obras. “As estradas precisam de manutenção constante e tinha um tempo que nada era feito. Minha vontade era fazer tudo. De repente, até ultrapasso o Executivo, mas quero pedir que agilizem o serviço. Se tiver erros na secretaria de obras, não vou tolerar e vou exigir que sejam tomadas providências”, destacou o vereador ao lembrar a cobrança de comunidades como São José do Geronídio.
Sobre essa região, a vereadora Rosângela de Fátima também cobrou melhorias no transporte escolar. “Há quatro anos, consegui que a prefeitura implantasse uma linha de transporte escolar e os alunos começaram a freqüentar as turmas de quinta-série. Agora o pedido é outro: é preciso uma linha para o período da noite, pois nossos alunos chegaram ao ensino médio, antigo segundo grau”, argumentou em sua indicação.
Rosângela também pediu a mudança do ponto de embarque das crianças para a quadra, por questões de segurança.
DIA DO TRABALHADOR RURAL
O vereador Flávio André, que também é presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais – conseguiu a aprovação do projeto criando o dia do trabalhador rural em Durandé. A data, 25 de julho, já é lembrada em outras cidades. “Isso é para valorizar os trabalhadores do campo e lembrar que esses homens e mulheres são essenciais a economia de nosso município”.
Em outra indicação, pediu a manutenção, capina e ampliação dos cemitérios dos distritos de São João e São José da Figueira.
GRAVAÇÕES
O Presidente Itamar Rodrigues Pereira comentou a novidade implantada nessa reunião. A partir de agora, as sessões são gravadas digitalmente. A medida é para garantir o registro histórico do Legislativo, mas também serve para inibir polêmicas e as famosas “mudanças” de opiniões entre o que acontece na reunião e o que é registrado na ata. “Alguns vereadores, na sessão de aprovação da ata, pedem a retirada de algumas coisas e tal. Isso vai servir para documentar tudo”, defendeu.
Antônio José - 17/02/09 - 22:26 - portalcaparao@gmail.com