Portal Caparaó - Dezinho, do Em Vida, divulga vídeo à população de Manhuaçu
Geral

Dezinho, do Em Vida, divulga vídeo à população de Manhuaçu

02/05/2020 - Atualizado em 02/05/2020 11h29

MANHUAÇU (MG) - Em vídeo divulgado nas redes sociais, o Diretor Presidente do Plano Em Vida, José Dornelas (Dezinho), destacou o posicionamento da empresa diante dos episódios do início da semana, em frente à Capela Velório de Manhuaçu. Ele ressaltou que o Plano Em Vida tem mais de 20 anos de atuação em toda a região e sempre se pautou pela responsabilidade e respeito com os associados.

FUNERÁRIA TAMBÉM PRESTA ESCLARECIMENTOS

Em reportagem divulgada também neste final de semana, pelo Jornal Tribuna do Leste, a assessoria jurídica da funerária Nossa Senhora de Fátima, uma das empresas que tem os direitos de exploração dos serviços funerários na cidade, também se manifestou.

O advogado Júlio de Carvalho Paula Lima procurou a nossa reportagem e começou explicando porque três funerária têm autonomia para realizar o serviço e que não existe cartel. “A associação nacional de funerárias regulamenta o serviço de acordo com a população de um município. A cada 30 mil habitantes é permitido que uma atue em uma concessão pública. No caso de Manhuaçu, com população próxima de 90 mil habitantes, três foram credenciadas para prestar o serviço”, esclareceu. Na época, foi uma licitação pública em 2014 e somente as três empresas disputaram. Quem quisesse concorrer, poderia.

O advogado continua destacando que em Manhuaçu já aconteceu uma discussão na esfera judicial sobre o assunto. “Na entrevista concedida pela diretora do outro plano, ela questiona essa concorrência, porém isso já foi discutido na esfera judicial e o Juiz de Manhuaçu entendeu que está tudo dentro da legalidade, não aceitando o pedido de suspensão do processo e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, através de três desembargadores, foram unânimes em ratificar a decisão, entendendo que a concessão da forma que foi realizada está de acordo com a lei”, destacou.

Questionado sobre as discussões em torno do Plano Em Vida monopolizar o serviço, Júlio de Carvalho Paula Lima foi enfático ao dizer que são situações distintas. “O plano funerário, seja ele o Em Vida ou o outro, funcionam de forma muito parecida com um plano de saúde, porém são planos assistenciais que oferecem vários serviços. Quando você contrata o serviço de um desses planos e busca atendimento em um local que não é conveniado, o plano vai lá e paga o serviço à parte. No caso de um plano que oferece o serviço funerário, que me parece ser o caso dos dois citados, o plano vai providenciar que tudo seja feito, porém não quer dizer que ele vai executar o serviço. Esse serviço funerário tem que seguir a norma de cada município. Nesse caso específico do velório de terça-feira, o tal plano não procurou a funerária plantonista do dia, no caso a minha cliente que tem a concessão para o serviço, onde deveria pagar a tabela que é estipulada pelo município. Preferiu de forma indecorosa colocar a família como escudo, induzindo essas pessoas a pressionar a prefeitura, o que não é ético”, afirmou o advogado.

O advogado Júlio de Carvalho Paula Lima finalizou dizendo que seu cliente vai acionar a Justiça para responsabilizar pelas declarações que foram dadas à imprensa. “Nós temos um grupo de advogados criminais e já estamos recebendo vários áudios de pessoas que estão fazendo acusações indevidas e infundadas e vamos tomar as providências devidas, seja no âmbito criminal ou cível para um pedido de indenização à imagem da funerária que eu represento. Essas declarações falsas imputam, inicialmente, em dois crimes, o de difamação e do de calúnia. Estamos organizando todo o material para tomarmos as devidas providências”, finalizou.

Com informações do Jornal Tribuna do Leste e Redação do Portal Caparaó

O Portal Caparaó não se responsabiliza por qualquer comentário expresso no site ou através de qualquer outro meio, produzido através de redes sociais ou mensagens. O Portal Caparaó se reserva o direito de eliminar os comentários que considere inadequados ou ofensivos, provenientes de fontes distintas. As opiniões são de responsabilidade de seus autores.