Um terço das mortes por Covid-19 em Minas foi registrado nos últimos 10 dias

REDAÇÃO DO PORTAL CAPARAÓ - Um terço das mortes por Covid-19 em Minas Gerais foi registrado nos últimos dez dias. Até 12 de junho, eram 446 óbitos pela doença no Estado. No boletim epidemiológico divulgado neste domingo (21) são 661 vítimas do coronavírus. Desde o dia 21 de março, data da primeira morte no Estado, morreram uma média de sete pessoas por dia.

Na região, ao longo da última semana, foram registradas mortes em Caiana, Espera Feliz, Manhuaçu e Martins Soares (duas). O número de casos também cresceu bastante nos boletins das cidades.

Os números em todo o Estado justificam o receio do governador Romeu Zema. O governador pediu por meio de um vídeo postado no twitter neste sábado que a população, que puder, fique em casa.

"É necessário manter o isolamento, aqueles que podem: fiquem em casa. Aqueles que precisam trabalhar que façam uso de todas as medidas para sua segurança e dos outros também. O distanciamento, o uso de máscaras e também as medidas de higienização, não podemos facilitar com esse inimigo invisível e imprevisível. O número dos últimos dias está nos assustando, ele aumentou mais do que o previsto. Eu peço a todos a sua colaboração. Quem puder, fica em casa".

O boletim deste domingo aponta que são 27.641 casos confirmados do novo coronavírus. Em 24 horas foram registradas 25 mortes no Estado, já que até este sábado (20) eram 636 mortos.

Já são 630 cidades mineiras com casos registrados da doença e em 177 houve mortes. Segundo o boletim, Belo Horizonte tem 3.987 infectados e 96 óbitos. Uberlândia, no Triângulo Mineiro, tem 51 mortes e 2.260 casos confirmados da doença. Já Juiz de Fora, na Zona da Mata, tem 42 mortos e 1.141 pessoas com a Covid-19.

Entre os mortos, 73% tinham mais de 60 anos e 84% tinham outras comorbidades associadas ao novo coronavírus. A letalidade pela doença em Minas é de 2,4%.

No Estado há 10.534 pacientes sendo acompanhados e 16.446 já recuperados. São 3.458 pessoas internadas e 13.041 em isolamento domiciliar. As internações por síndrome respiratória aguda grave cresceram 753% nas primeiras 24 semanas deste ano, se comparadas com o mesmo período de 2019.

Com informações do Jornal O Tempo e do Portal Caparaó