MANHUAÇU (MG) - A trajetória do 11º Batalhão de Polícia Militar foi objeto de um trabalho de conclusão de curso de História, do acadêmico Leoni da Silva Fernandes. Ele analisou o contexto histórico da instalação da unidade policial em Manhuaçu, na década de 60.
Aproveitando esse momento em que a Polícia Militar de Minas Gerais comemora o aniversário da unidade sediada em Manhuaçu neste dia 10 de agosto, o trabalho apresentado no Centro Universitário Facig (Unifacig) é uma oportunidade para conhecer um pouco mais a história do 11º BPM e seu contexto no cenário político brasileiro.
O artigo “A Narrativa Histórica a respeito do 11° Batalhão da PMMG” foi apresentado para a obtenção do título de licenciatura em história pelo aluno Leoni da Silva Fernandes, sob orientação professor Mestre Paulo Vinicius Silva de Santana.
Leoni explica que a proposta buscou analisar o período que o Brasil vivia diante da instalação do batalhão em Manhuaçu - MG, com isso foram levantadas algumas indagações com relação a história que justifica a vinda da corporação para a cidade.
No estudo, ele analisa o impacto dessa instalação e mostra também que batalhão atendeu a certas funções políticas dentro do contexto histórico do Brasil, no cenário estratégico do golpe de 1964 e retira possíveis guerrilheiros da serra do Caparaó em 1967.
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“O foco foi analisar o período que o Brasil vivia diante da instalação do Décimo Primeiro Batalhão de Polícia Militar de Minas Gerais em Manhuaçu, buscar destacar suas dificuldades e conquistas ao longo deste contexto histórico, destacar como se deu a escolha dessa cidade para receber toda a infantaria da época, observar as mudanças sofridas dentro dos quadros da polícia em si, todos esses fatores irá fazer com que possamos compreendemos esta instituição no tempo e no espaço de uma forma ainda mais complexa no tocante a esta narrativa na qual engloba ao seu meio diversos fatores históricos. Esperamos com isso contribuir para que as pessoas se informem sobre tais fatos regionais, possibilitando uma construção crítica desses processos históricos”, considera.
Redação do Portal Caparaó